sexta-feira, 17 de julho de 2015

Bolívia e o Mercosul

A 48o edição do encontro da cúpula dos chefes de Estado do Mercosul, ocorre nos dias 16 e 17 de julho em Brasília.  

A cúpula se reúne a cada seis meses e a última ocorreu em dezembro de 2014 na cidade argentina de Paraná. 

Entre vários temas relevantes - como a discussão sobre as crises econômicas, o fraco desempenho dos países participantes do bloco e as dificuldades enfrentadas na consolidação da integração regional - será assinado hoje (17) o documento para adesão da Bolívia como membro pleno do Mercosul.

A Bolívia é um país associado ao bloco desde 1996, podendo participar das reuniões que tratam dos interesses comuns dos países membros.    

A adesão definitiva da Bolívia já havia sido discutida em reuniões anteriores, mas não havia sido definida data para sua admissão. 

Com a incorporação, o bloco passa a ter 6 países fixos: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela e agora Bolívia. 

Para que um país seja aceito como membro permanente do Mercosul é necessária a aprovação dos representantes diplomáticos de todos os países membros plenos, bem como a aprovação legislativa interna de cada país. 

Na última reunião, no ano passado, quase todos os participantes haviam aceitado a inclusão da Bolívia, menos o Paraguai. 

O Paraguai estava suspenso do Mercosul, devido a remoção de Fernando Lugo da presidência do país em 2012, fato que gerou crise diplomática entre os países sul-americanos.  

Outros Membros

Na mesma cerimônia de assinatura de entrada da Bolívia como membro permanente, será também assinado documento formalizando a entrada de Guiana e Suriname como membros associados. 

Guiana e Suriname juntam-se assim ao Chile, Colômbia, Equador e Peru como membros associados.   

Além destes países associados, o México e a Nova Zelândia fazem parte do grupo, porém como países observadores.   

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