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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

China se opõe a Donald Trump e se aproxima de países da América Latina


























Folha SP - Mundo
JOHANNA NUBLAT
23 nov 2016

Enquanto o presidente eleito Donald Trump fala em fechar as fronteiras americanas, expulsar imigrantes e minimizar a presença do país em parcerias regionais, o líder chinês, Xi Jinping, desembarcou na América Latina com o discurso de compartilhar avanços e receber países em seu "trem expresso do desenvolvimento".

Xi iniciou na semana passada a terceira visita à América Latina desde sua posse em 2013. Na viagem, foi ao Equador e ao Peru -em Lima, participou da cúpula da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico)- e começou nesta terça (22) a viagem ao Chile, onde encerra a turnê.

"Todos os países são igualmente membros da comunidade internacional. O grande, forte e rico não deve intimidar o pequeno, fraco e pobre", disse o chinês nesta segunda-feira (21), durante visita a Lima.

Já em Santiago, Xi se encontrou com a presidente Michelle Bachelet e disse que entendimentos colocam em evidência a disposição de enfrentar juntos desafios "perante novas circunstâncias".

Durante a Cúpula dos Meios de Comunicação da China e América Latina, promovida pelos chineses em Santiago, em paralelo à visita oficial, Xi disse que seu país pretende organizar um intercâmbio, na China, para jornalistas latino-americanos e do Caribe, o que pode beneficiar até 500 profissionais.

A mensagem levada por Xi pode não diferir do discurso padrão de um líder de Estado em viagem, mas não deixa de se mostrar uma contraposição às promessas raivosas e isolacionistas de Trump.




















Na segunda (21), o republicano afirmou que, em seu primeiro dia de governo, vai retirar os Estados Unidos da Parceria Transpacífico, negociada por Barack Obama e vista como forma decisiva de influência americana no Pacífico, em contraposição aos chineses (que não estão incluídos na parceria e têm suas próprias ambições na região).

Para Greg Johnson, da Universidade de Valparaíso, a mensagem da China como alternativa aos EUA não virá de maneira explícita, apesar de os interesses chineses na região serem claros.

"Se o governo Trump se tornar o mais fechado do mundo, isso cria abertura para a China ter maior influência na região", afirmou à Folha.

E a forma como a abordagem dos chineses é feita, segundo Johnson, pretende evitar a imagem de potência neo-colonial, como acabou ocorrendo na África.
















































































































"É o momento de construir pontes, não muros. De abrir mercados, e não fechá-los" disse Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e o Caribe), durante o encontro de imprensa.

Ela afirma ainda que, mesmo levando em conta os altos investimentos chineses e o fluxo comercial, é preciso pensar que há várias alternativas a uma eventual retirada americana. "Devemos concentrar esforços para conseguir uma maior integração interna."

Na estada no Peru, Xi mencionou ainda mais "oportunidades" de verba chinesa para o mundo. Segundo a Xinhua, o presidente disse que a expectativa para os próximos cinco anos é investir US$ 750 bilhões no exterior.

VERBA ESTRATÉGICA

Evan Ellis, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos da US Army War College e especialista na relação entre os chineses e os latino-americanos, diz que, mesmo que os interesses da China fossem puramente econômicos, eles ainda devem ser vistos como estratégicos.

"O mais importante para os chineses agora é o crescimento continuado e a diversificação da economia, manter 1,35 bilhão de pessoas alimentadas", diz. "Na China, quando o império perde a bênção do céu, é quando a dinastia cai."

Além disso, afirma Ellis, para os chineses é relevante a manutenção da multipolaridade. "A sobrevivência e a prosperidade de países como o Equador, a Venezuela ou a Bolívia, que resistem ao modelo dos EUA, estão em seu interesse estratégico."

Para Ellis, o Equador é um caso emblemático do investimento chinês na região, já que fez um uso produtivo do capital chinês. "Relativamente ao tamanho de sua economia, é o país em que empresas chinesas e o financiamento mais penetraram."

Roberto Fendt, secretário-executivo do CEBC (Conselho Empresarial Brasil-China), diz que Trump criou para a China uma oportunidade "absolutamente incrível", mesmo que não cumpra inteiramente as difíceis promessas da campanha.

E, independentemente do "efeito Trump", diz ele, a expectativa é de crescimento da presença chinesa na região e, particularmente, no Brasil (que tem o benefício da escala frente aos vizinhos).

"Difícil saber a intensidade, mas parece claro que a presença chinesa não vai diminuir nem estancar", afirma Fendt.

fonte: Folha SP

domingo, 14 de dezembro de 2014

Chile es el país de la OCDE con mayor desigualdad social



Gestionando Biz
18 marzo, 2014

La brecha entre ricos y pobres se hace notar en Chile. Sin embargo, el país sigue en camino hacia el primer mundo, con un crecimiento económico sostenido en los últimos años desde la crisis financiera de 2007



Chile tiene un 18% de la población con ingresos inferiores al 50% de la media, según datos al 2010 publicados por la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) Una cifra que todavía sigue siendo una preocupación para el país y seguramente será uno de los temas principales de la agenda de la presidenta electa Michelle Bachelete.
Los países con mayor cantidad de pobres son Israel (20,9%) México (20,4%) Turquía (19,3%) Y Por el contrario, los que tienen menor cantidad de pobres son: Islandia (0,24), Eslovenia (0,25), Noruega (0,25) y Dinamarca (0,25).
Con todo, Chile es uno de los países más desarrollados del globo, en 2010 ingresó a OCDE, sien es el que presenta mayor desigualdad entre el 10% más rico y el 10% más pobre de la población. Este coeficiente es del 0,5 para Chile, México (0,47) más lejos Estados Unidos (0,38)
Para resumir, los números de la OCDE muestran una realidad que es imperante cambiar. Chile desde 2007 ha acortado la brecha en algo menos de 1 punto, situación que es claramente insuficiente.

Como último dato muy importante, queremos remarcar que un contexto macro desfavorable dónde el mundo desarrollado destruyó puestos de empleos. Chile incrementó en un 6% su tasa de empleo entre 2007 y 2013.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Brasil deve participar de Força de Paz ao lado do Chile e da Argentina



Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e do Chile, Jorge Burgos, reuniram-se na manhã desta quinta-feira (29/08) com o objetivo de aprofundar as relações e a cooperação entre os dois países. 

Durante o encontro, Amorim manifestou a predisposição brasileira em participar da Força de Paz Combinada “Cruz del Sur”, iniciativa chileno-argentina para apoiar missões da Organização das Nações Unidas (ONU).


A Força de Paz “Cruz del Sur” foi criada em 2006 e conta com efetivos da Marinha, do Exército e da Força Aérea do Chile e da Argentina. O emprego das tropas só acontece em acordo pelos dois países.
Segundo o ministro Amorim, a intenção do Brasil é aderir paulatinamente à “Cruz del Sur”: primeiro vai enviar um pelotão da Polícia do Exército e oficiais para compor o Estado-Maior Conjunto Combinado. Depois, contribuirá com o envio de uma companhia de Infantaria.
Para Amorim, a adesão do Brasil a “Cruz del Sur” vai colaborar para a integração regional e a formação de uma identidade de Defesa sul-americana. “Até pela evolução das relações entre o Chile e a Argentina, a Força ‘Cruz del Sur’ é uma iniciativa simbólica da cooperação Sul-Sul. Temos forte desejo de que a nossa participação seja concretizada”, afirmou o ministro.
Jorge Burgos informou que tratará da adesão do Brasil à “Cruz del Sur” já na visita oficial que faz à Argentina, a partir de amanhã.
Agenda Bilateral
Além da adesão brasileira à “Cruz del Sur”, os dois dirigentes trataram de uma série de temas visando ao aprofundamento das relações bilaterais em Defesa. 
Amorim agradeceu aos chilenos pelo apoio dado por ocasião do incêndio da Estação Comandante Ferraz, na Antártida – destruída por incêndio em fevereiro de 2012. Os dois países deverão ampliar a parceria no desenvolvimento de pesquisas no continente gelado.
Brasil e Chile também vão fortalecer a cooperação no intercâmbio e doutrina para emprego dos submarinos Scorpène – de origem francesa. A Marinha chilena já conta com dois submarinos desse modelo. Já a Força Naval brasileira está produzindo cinco submarinos, sendo um nuclear, no estaleiro de Itaguaí (RJ) (foto).
Além disso, parceria em doutrina e adestramento será aprofundada no emprego dos blindados Leopard, de origem alemã, equipamento também utilizado pelas Forças Armadas dos dois países.
Outra questão tratada na reunião de cúpula – que teve a participação de oficiais generais e dirigentes civis dos dois ministérios – foi a criação da Comissão Assessora Permanente do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), bem como da Escola Sul-Americana de Defesa.
Nos próximos dias 8 e 9 de setembro, representantes dos dois países vão se reunir novamente em Brasília para encontro do Grupo Bilateral de Trabalho de Defesa, quando as diretrizes discutidas entre os dois ministros serão detalhadas e formalizadas.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Relações Bilaterais Brasil-Chile




O Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, realizou hoje (6 maio 2014) uma visita de trabalho a Santiago do Chile, para uma reunião com o Chanceler Heraldo Muñoz. 
A convite da Presidenta Michelle Bachelet, participou, também, do debate "O Diálogo Atlântico-Pacífico e Oportunidades de Comércio e Investimento na América Latina", realizado no contexto do II Conselho Consultivo Empresarial da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico ("Asia-Pacific Economic Cooperation" - APEC).
Boas perspectivas bilaterais
Este é um excelente momento para as relações Brasil-Chile. 
O Governo da Presidenta Michelle Bachelet trouxe amplas perspectivas de cooperação bilateral, regional e multilateral, reforçadas pelo objetivo compartilhado de compromisso com a integração sul-americana. 
Com a assunção de Bachelet, em março deste ano, a América do Sul passou a contar com três mulheres entre doze mandatários, um marco histórico para o continente.
Durante a visita do Chanceler Munõz a Brasília, em 3 de abril de 2014 (sua primeira viagem ao exterior como Ministro do Governo Bachelet), os dois Ministros discutiram novas iniciativas bilaterais, nas áreas de integração física, energia, ciência e tecnologia e direitos humanos, que virão somar-se a uma sólida cooperação nas mais diversas áreas de atuação e a um dos mais dinâmicos intercâmbios comerciais e econômicos do continente.
Recentemente, uma missão da Comissão Nacional da Verdade visitou o Chile (23 e 24 de abril), inaugurando uma importante iniciativa no campo dos direitos humanos.
Interesses em comum 
Os dois países têm amplos interesses comuns no campo da cooperação energética. 
Há também um enorme potencial de cooperação em ciência e tecnologia, em particular nos domínios da engenharia aeronáutica, da mineração, da biotecnologia e da astronomia. 
Estão instalados em território chileno alguns dos mais modernos telescópios do mundo, com potencial de utilização nas pesquisas astrofísicas brasileiras. Há uma intensa cooperação em operações na Antártida, que se manifestou no apoio mútuo para o resgate dos pesquisadores brasileiros da base Comandante Ferraz, durante incêndio em 2012.
Além de ambos os países contribuírem com efetivos para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), compartilhando sua dedicação aos esforços de estabilização do Haiti, Brasil e Chile estão desenvolvendo uma importante parceria no âmbito da ONU: o Chanceler Muñoz convidou o Brasil a designar um diplomata para integrar a equipe chilena durante o mandato de dois anos do país no Conselho de Segurança da ONU. 
Em contrapartida, o Brasil apoiará a atuação do Chile no Conselho com informações colhidas pelas Embaixadas brasileiras em países onde não há representação chilena.
Comércio bilateral
A essas iniciativas se somam relações econômicas extremamente dinâmicas. O comércio Brasil-Chile beneficia-se de tarifas zero aplicadas a 98% do comércio bilateral. O Chile é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil na América Latina. 
Entre 2009 e 2013, o comércio aumentou 65,3%, chegando a US$ 8,8 bilhões no ano passado. O Chile é um importante parceiro comercial não só do Brasil, mas também do MERCOSUL. 
A corrente de comércio do Chile com o MERCOSUL em 2013 foi de US$ 16,6 bilhões. Para efeitos de comparação, no mesmo ano, a corrente de comércio do Chile com a Aliança do Pacífico foi de US$ 10,1 bilhões.
Muito se fala da consolidação da presença das empresas brasileiras nos países da América do Sul – cerca de 70 empresas brasileiras atuam no Chile em setores como energia, serviços financeiros, alimentos, mineração e siderurgia, construção civil e fármacos. Mas uma faceta da integração regional é que ela beneficia as economias e as sociedades de todos os países. 
Exemplo disso é que o Brasil é, hoje, o principal destino de investimentos chilenos no mundo, que já alcançaram a marca de US$ 24,6 bilhões, o que representou a criação de cerca de 100 mil empregos no Brasil.
Integração Regional 
O convite para o evento empresarial da APEC permitiu discutir novas perspectivas para a integração econômica na América do Sul e para a exportação de produtos brasileiros à bacia do Pacífico, a partir da ampliação da infraestrutura chilena e sul-americana. 
Ao lado do Chanceler Figueiredo, participa do evento o Chanceler da Argentina, demonstrando a disposição do Governo Bachelet para ampliar a aproximação do Chile com o MERCOSUL e com a América do Sul.
Essa disposição também se manifesta na atuação do Chile como importante aliado no processo de consolidação da UNASUL (União das Nações Sul-Americanas). 
Durante o primeiro mandato da Presidenta Michelle Bachelet (março de 2006 a março de 2010), o Chile ocupou a primeira Presidência Pro-Tempore da UNASUL.

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