segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Russia and Japan making nice

Why Russia and Japan Are Making Nice

Rússia e China fecham acordo para aumentar laços militares


Rússia e China expandem seus laços estratégicos. Tanto na área político-militar como industrial
Defesa Net
20.nov.2014

China e Rússia comprometeram-se a fortalecer a cooperação militar bilateral e a promover exercícios navais conjuntos para conter a influência dos EUA na região da Ásia-Pacífico, em meio a um coro cada vez maior de vozes alertando para a aproximação de uma "nova Guerra Fria".
Durante visita a Pequim, onde se encontrou com seu homólogo chinês e com o primeiro-ministro do país, Li Keqiang, o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, disse que os dois lados expressaram "preocupação com as tentativas dos EUA de reforçar sua influência política militar na região da Ásia-Pacífico", segundo noticiaram as mídias estatais chinesa e russa.
"Nossa cooperação nas esferas militares tem grande potencial e o lado russo está pronto para desenvolvê-lo ao longo do espectro de áreas mais amplo possível", disse Shoigu. "Vemos a formação de um sistema de segurança regional coletivo como objetivo primário de nossos esforços conjuntos".
A delegação russa também traçou um paralelo entre as demonstrações pró-democracia em Hong Kong e as chamadas "revoluções coloridas" em ex-repúblicas soviéticas, como a Ucrânia, que China e Rússia sustentam ter sido instigadas pelos EUA e seus aliados.
Anatoly Antonov, vice-ministro da Defesa russo, deu a impressão de que a Rússia estaria disposta a ajudar Pequim a eliminar os protestos pacíficos em Hong Kong.
"Tomamos nota dos eventos que aconteceram recentemente em Hong Kong e os dois ministros reconheceram que nenhum país pode se sentir seguro contra as revoluções coloridas", disse Antonov, de acordo com a mídia estatal russa. 
"Acreditamos que a Rússia e a China deveriam trabalhar juntas para opor-se a esse novo desafio à segurança de nossos Estados."
Os dois lados acertaram realizar exercícios navais - o que acontecerá pela quarta vez nos últimos anos - no Mediterrâneo na próxima primavera setentrional, e também no Pacífico.
Num momento em que os combates se intensificam no leste da Ucrânia e os vizinhos da Rússia se preocupam com a crescente beligerância de Moscou, Pequim descreveu as relações sino-russas como as melhores que já tiveram.
A situação na Europa levou o ex-líder soviético Mikhail Gorbatchov a advertir na semana passada que o mundo está à beira de uma nova Guerra Fria, sentimento compartilhado por autoridades bielorrussas na terça-feira.
Diante da perspectiva de novas sanções ocidentais, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, busca aproximar-se da China para demonstrar que tem opções econômicas e estratégicas e que não está isolado no cenário mundial.
Os dirigentes autoritários da China deram as boas-vindas às aberturas, num momento em que elevam o tom de suas reivindicações territoriais no mar do Leste da China e no mar do Sul da China, e tentam confrontar vizinhos de menor porte e o Japão, seu inimigo na Segunda Guerra Mundial.
Mas ambas as partes continuam cuidadosas em se aproximar demais e têm dificuldades em superar uma longa história de desconfiança e desprezo mútuos, segundo especialistas chineses e ocidentais que monitoram o relacionamento. 
Apesar de se falar muito em estreitamento de laços militares e em manobras conjuntas, a Rússia até o momento se recusou a vender sua tecnologia militar mais avançada, como motores de jato e caças, à China. 
Pequim tentou contrabalançar sua aproximação com Moscou com uma maior colaboração com os Estados Unidos e seus aliados, enquanto Putin buscou intensificar as relações com Tóquio, para desalento da China.
Na mesma hora em que Shoigu se reunia com seu colega chinês Chang Wanquan, na terça-feira, uma alta autoridade do Partido Comunista Chinês visitava a Finlândia, que está em estado de alto alerta para o menor sinal de invasão da parte da Rússia.
Ao mesmo tempo, uma delegação do mais alto nível da Coreia do Norte se reuniu com Putin no Kremlin, em meio a especulações de que o dirigente do país, Kim Jong Un, faria sua primeira visita externa como líder à Rússia, e não à China, sua tradicional aliada.
Autoridades chinesas dizem que os laços entre Pyongyang e Pequim chegaram a seu ponto mais baixo de todos os tempos desde que Kim assumiu o país ermitão.
Durante a visita do ministro da Defesa, a Agência Espacial Federal da Rússia também discutiu uma cooperação mais estreita com a China, que está interessada em montar motores de foguete russos e em integrar os projetos de exploração espacial tripulada, de sensoriamento remoto e de satélite de navegação, segundo a mídia estatal russa.

Nota DefesaNet

Os acordos entre os dois ministros de defesa da Rússia e da China seguem-se após amplos acordos de colaboração tecnológica firmados durante o China Air Show. O acordo inclui participação dos dois países em mísseis, aeronaves militares, helicópteros, eletrônica e outros sistemas militares avançados.

fonte: Defesa Net 

Sob pressão, secretário de Defesa dos EUA renuncia

Há dois anos no cargo, Chuck Hagel estava sob críticas envolvendo as campanhas americanas no Afeganistão e contra o grupo extremista "Estado Islâmico". 
Sucessor ainda não foi revelado.


O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, renunciou, anunciaram autoridades americanas nesta segunda-feira (24/11). 

Após dois anos no cargo, ele vinha recebendo fortes críticas pelas campanhas no Afeganistão e contra o grupo extremista "Estado Islâmico" (EI), no Iraque e na Síria.

Hagel, de 68 anos, confirmou sua renúncia após longas discussões com o presidente Barack Obama, iniciadas em outubro. Obama aceitou a saída do secretário e deve fazer um anúncio oficial ainda nesta segunda-feira.

"Um sucessor será nomeado em breve, mas o secretário Hagel seguirá como secretário de Defesa até que sua substituição seja confirmada pelo Senado", disse um oficial da administração Obama.

A Casa Branca não deu pistas de quem pode vir a ocupar o cargo, mas o The New York Timesapontou três candidatos: Michele Florunoy, ex-subsecretária de Defesa; Jack Reed, senador de Rhode Island e ex-militar; e Ashton Carter, ex-vice-secretário de Defesa.

Ainda como senador republicano, Hagel votou a favor da invasão do Iraque, em 2003. Mais tarde, ele passou a criticar o longo conflito que se seguiu. No ano passado, foi encarregado por Obama de supervisionar a retirada das forças americanas do Afeganistão.

A experiência de Hagel como senador e veterano da Guerra do Vietnã foi vista como um ponto forte quando ele assumiu o cargo de secretário de Defesa, mas suas aparições públicas muitas vezes pareceram desajeitadas ou abaixo do esperado em meio à luta do governo dos EUA para se adaptar a novos conflitos.
LPF/afp/rtr

UPDATE: Abaixo você confere o pronunciamento oficial do ex-secretário de Defesa Chuck Hagel, divulgado hoje na página oficial do Departamento de Defesa americano.
 
Tradução e adaptação – Nicholle Murmel

Aos homens e mulheres do Departamento de Defesa:

Eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para informar a vocês que nesta manhã o presidente Obama aceitou minha carta de demissão. Concordei em permanecer servindo como Secretário de Defesa até que meu sucessor seja confirmado pelo Senado dos Estados Unidos.

Vocês precisam saber que não tomei essa decisão facilmente. Mas após muita discussão, o president e eu concordamos que agora é o momento certo para uma nova liderança aqui no Pentágono.

Quero que todos vocês saibam que estou imensamente orgulhoso do que realizamos juntos. Preparamos a nós mesmos, preparamos nossos aliados e as Forças Nacionais de Segurança afegãs para uma transição bem-sucedida no Afeganistão. 

Assumimos o combate contra o ISIL e, com nossos parceiros da coalizão e no Iraque, contivemos o ímpeto desse inimigo selvagem. Viemos ao socorro de milhões de pessoas ao redor do mundo, as quais sofreram  com a devastação por desastres naturais e doenças. 

Trabalhamos incansavelmente para sustentar nossa força totalmente voluntária que deu tanto de si ao longo de 13 anos de guerra. 

Apoiamos alianças duradouras e fortalecemos parcerias emergentes, ao mesmo tempo em que colocamos em movimento reformas importantes que vão preparar esta instituição para os desafios a serem enfrentados nas próximas décadas.

E o mais importante, nós ajudamos a manter este país e nossos cidadãos seguros. Mantivemos a bênção da liberdade que nossos ancestrais garantiram, e mantivemos os votos que assumimos.

Esse trabalho continuará. Precisa continuar. O mundo ainda é muito perigoso, as ameaças são numerosas demais para perdermos o foco. E assim como prometi ao president meu total apoio, também prometo trabalhar duro para apoiar vocês até meu último dia no cargo. Eu lhes devo isso.

Mais tarde haverá tempo para despedidas. Agora, por favor, saibam o quanto eu respeito e admiro o serviço de vocês e de seus familiares. Enquanto me reúno com minha própria família nesse feriado do Dia de Ação de Graças – um luxo que eu sei que nem todos vocês terão – o privilégio de ter trabalhado com vocês nesses últimos dois anos será aquilo pelo que eu mais serei grato.

Obrigado por tudo o que vocês fazem por este país. Deus os abençoe. Feliz Dia de Ação de Graças.

fonte: Defesa Net

domingo, 23 de novembro de 2014

Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança completa 25 anos

Tratado da ONU criado em 1989 resultou em progressos, mas ainda há muito a ser feito, apontam especialistas. Pobreza e desnutrição continuam sendo grandes desafios e a principal causa de mortalidade infantil.

Um quarto de século depois da adoção da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas, 2014 pode ser considerado um ano especial. Pela primeira vez, dois ativistas desses direitos ganharam o Prêmio Nobel da Paz: a paquistanesa Malala Yousafzai e o indiano Kailash Satyarthi.
Malala luta pelo direito das meninas à educação. Aos 17 anos, ela não é apenas a mais jovem vencedora do Nobel de todos os tempos, mas também a primeira e única menor de idade a receber a homenagem até hoje. Yousafzai, de 60 anos, dedicou sua vida à luta contra o trabalho infantil.
"Esta é uma expressão clara de uma nova visão sobre as crianças, um distanciamento da velha imagem que as mostra apenas como pessoas a serem protegidas", afirma o especialista em direito da criança Nigel Cantwell. Ele foi um dos responsáveis pela criação da Convenção sobre os Direitos da Criança, em novembro de 1989.
"Hoje, já se sabe que crianças são capazes de dar sua própria contribuição e que elas devem ser levadas a sério em seu engajamento pelos direitos humanos infantis", diz.
Cantwell aponta que a noção de que crianças não são objetos de educação dos pais e de caridades bem-intencionadas, e sim indivíduos com direitos próprios claramente definidos, ainda não é algo considerado óbvio.
"Esta falta de compreensão evidencia fortemente como a Convenção sobre os Direitos da Criança era algo necessário", acredita. "Aqueles que redigiram e ratificaram as convenções de direitos humanos existentes anteriormente nunca teriam imaginado que seriam aplicadas a crianças. Não há, de fato, limites mínimos de idade para a aplicação das outras convenções, mas ninguém realmente pensou nas crianças. Isto reflete exatamente como era a percepção delas na época. Quanto a seus direitos, elas eram quase inexistentes."
Em 54 artigos, a convenção compromete os Estados signatários a proteger crianças contra discriminação, exploração, abuso e violência. 
A convenção estabelece expressamente que todas as crianças do mundo, além do direito a um início de vida saudável, também têm o direito de ir à escola e de explorar seu potencial de desenvolvimento intelectual e físico. Em todas as medidas que afetam crianças, elas têm direito a manifestar sua própria opinião e devem ser ouvidas. O bem-estar da criança sempre deve ser prioridade.
Progressos em 25 anos
Agora, 25 anos após a adoção da convenção, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) questiona os progressos realizados. Será que o mundo é um lugar melhor hoje do que era para as crianças em 1989? A resposta dos especialistas é um sonoro "sim", com algumas ressalvas.
"Há áreas em que foram feitos progressos significativos", avalia Nicolette Moodie, do escritório do Unicef em Genebra. "Nas áreas de saúde e educação, por exemplo, o progresso tem sido considerável, mesmo que na educação a coisa não tenha evoluído muito nos últimos anos.".
Um bebê nascido em 2014 tem, de acordo com o Unicef, chance muito maior de completar os cinco anos do que há 25 anos. 
Graças a vacinas e à melhoria da assistência médica, a mortalidade infantil caiu quase pela metade desde 1990. Mas 17 mil crianças ainda morrem por dia, a maioria delas vítimas de doenças que podem ser prevenidas.
De acordo com o Unicef, pobreza e desnutrição são as principais causas de morte infantil. Por isso, a entidade vê a redução da miséria como uma das metas mais importantes. E nesta área, também são registrados progressos: a quantidade de pessoas nos países em desenvolvimento que vivem em extrema pobreza caiu pela metade. 
Enquanto em 1990 quase metade dos moradores de países em desenvolvimento vivia em situação de extrema pobreza, em 2010, esse número sequer chegava a um quinto deles.
"Mas as crianças estão desproporcionalmente representadas entre os mais pobres", reconhece Moodie. "Vvemos aqui diferenças significativas, de acordo com renda, etnia, deficiência ou não deficiência."
Também no que concerne à proteção das crianças, os progressos nos últimos 25 anos não foram tão pronunciados. "Nas áreas de violência contra crianças, trabalho infantil e casamentos de crianças, vê-se um progresso lento. Contra o trabalho infantil, não é possível simplesmente administrar uma vacina. Aqui, as medidas são muito mais complexas de ser implementadas."
Metas do Milênio ajudaram
Segundo especialistas, a Convenção sobre os Direitos da Criança tem sido fundamental para melhorar as condições básicas globais para as crianças. Mas a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU também tem desempenhado um papel importante. 
A comunidade internacional se comprometeu, no ano de 2000, com metas ambiciosas na luta contra a pobreza e acesso à alimentação, saúde e educação até 2015.
"Conseguimos implementar as metas mais facilmente alcançáveis", lembra Nicolette Moodie, da Unicef, um ano antes do grande balanço oficial de encerramento dos objetivos. 
"Mas não conseguimos alcançar os mais pobres e marginalizados. E é exatamente aqui que a Convenção sobre os Direitos da Criança e seu princípio de não discriminação nos mostra o caminho que devemos tomar para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Temos que cuidar intensamente daqueles que ainda não atingimos."
A Convenção sobre os Direitos da Criança é uma das mais bem-sucedidas na história da ONU: nenhum tratado de direitos humanos foi aceito pelos países do mundo de forma tão rápida e abrangente. Ela entrou em vigência em 1990, tendo sida ratificada por 194 países até agora, com exceção apenas de Estados Unidos, Somália e Sudão do Sul.
Considerando o apoio quase universal, o mundo é, pelo menos no papel, um paraíso infantil. Entretanto, a realidade de milhões de crianças ainda é marcada por crises humanitárias, violência e pobreza.
Com o martelo na mão
"Há 25 anos, certamente havia uma pressão moral para assinar a convenção", acredita Cantwell. Segundo ele, isso decorre do fato de que, em todo o mundo, as crianças têm um lugar especial na consciência pública, e é mais fácil mobilizar esforços para projetos de crianças do que para ajudar refugiados, por exemplo. 
Na vida cotidiana, no entanto, a implementação dos direitos das crianças requer um esforço contínuo.
No início deste ano, a Comissão dos Direitos da Criança da ONU gerou manchetes em todo o mundo ao fazer perguntas persistentes à delegação do Vaticano na ONU sobre o abuso de crianças por padres católicos.
A convenção estabelece que todos os Estados se submetam regularmente à avaliação de uma comissão de peritos independentes em direitos das crianças e relatar a cada cinco anos os progressos e dificuldades na implementação desses direitos em seu território.
Nas avaliações realizadas em cada país, a sociedade civil tem amplas oportunidades de participar. Cada vez mais, crianças praticam seu direito de liberdade de expressão e de serem ouvidas.
"A força potencial da Convenção sobre os Direitos da Criança é enorme", destaca Cantwell. "Ela é um instrumento, uma ferramenta que você precisa para operar corretamente. Um martelo sozinho não consegue pregar um prego. Você tem que pegar o martelo na mão e bater no prego. E é exatamente isso que é preciso fazer com a convenção. É preciso conhecê-la e colocá-la em prática."

Infográfico SobreDiplomacia - Os 10 maiores parceiros comerciais do Brasil em 2013


Com o assunto sobre as dificuldades de se alcançar o superávit da balança comercial em pauta nos últimos dias, resolvi escrever um artigo sobre o tema resgatando o principais parceiros comerciais do Brasil em 2013, bem como os saldos comercias brasileiros mais recentes. 

No entanto, ao começar a pesquisar sobre o assunto, me deparei com o ótimo post do Leonardo no SobreDiplomacia e resolvi repercuti-lo na íntegra, entendendo que o assunto estaria mais do que bem desenvolvido. 

Espero que o Leonardo se sinta mais homenageado, e menos incomodado ao eu ter "chupinhado" o excelente trabalho dele. 

Abraços ao Leonardo e boa leitura !

OS 10 MAIORES PARCEIROS COMERCIAIS DO BRASIL EM 2013






















Nossos 10 maiores parceiros são bem diversificados, estendendo-se por quatro continentes: América, Europa, África e Ásia. Desde 2009, a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, ultrapassando os Estados Unidos. 

Alguns países são tradicionalmente importantes para o Brasil e não surpreendem por estarem na lista, tais como Alemanha, Argentina, Holanda (por conta da UE e do porto de Roterdã), Itália e Japão. Surpreende, contudo, a inclusão da Coréia do Sul, do México e da Nigéria. Esta última, sobretudo, em virtude das importações de petróleo. 

Nota-se, pois, que é a Nigéria e não a África do Sul o nosso principal parceiro comercial africano. Por fim, destaca-se em décimo lugar o México, que desbancou a França (11ª da Lista).

Quanto a questão dos saldos comerciais, vislumbramos que com os Estados Unidos temos um dos maiores déficits comerciais. Temos também resultados negativos com  Alemanha, Coréia do Sul,  Itália e México. Sem dúvida, um dos nossos maiores saldos é com a Holanda e com a China. A balança comercial com o Japão, por sua vez, é bastante equilibrada. 

Quanto ao nosso vizinho platino, percebemos a importância do Mercosul para o comércio nacional, colocando a Argentina como nosso terceiro maior parceiro comercial.


TOTAL DO COMÉRCIO DO BRASIL EM 2013



  

Embora continuemos a ter resultado positivo na diferença entre Exportações e Importações, o saldo de 2013 foi o menor desde 2000, quando tivemos um saldo de US$ -731.743.273. (Gráfico abaixo).



O CASO DA UNIÃO EUROPEIA





Vista como bloco, a UE é nosso principal parceiro comercial, ficando bem a frente da China. No entanto, enquanto que com o gigante asiático temos resultado positivo na balança comercial; com a UE, temos um déficit comercial de quase 3 bilhões de dólares.

fonte: SobreDiplomacia 

[ Discursivas CACD ] Economia 2009: Perspectiva Marginalista sobre o Mercado de Trabalho



























Guia de Estudos CACD 2010

Prova de 2009 

Economia - Questão 3



De uma perspectiva neoclássica ou marginalista do mercado de trabalho (em que famílias e firmas maximizam respectivamente a utilidade e o lucro, sujeitas a restrição orçamentária e a uma tecnologia de produção com rendimentos marginais decrescentes), explique como podem ser definidos os seguintes elementos:

a) demanda por trabalho;
b) oferta de trabalho;
c) salários reais e nível de emprego.


Em Formação Econômica do Brasil, Celso Furtado observa os impactos diferenciados da abolição da escravatura nas diversas regiões econômicas do Brasil. Em relação à atividade cafeeira, afirma o seguinte: A situação favorável, do ponto de vista das oportunidades de trabalho, que existia na região cafeeira, valeu aos antigos escravos liberados salários relativamente elevados. Com efeito, tudo indica que na região do café a abolição provocou efetivamente uma redistribuição da renda em favor da mão-de-obra. Sem embargo, essa melhora na remuneração real do trabalho parece haver tido efeitos antes negativos que positivos sobre a utilização dos fatores. [...] Dessa forma, uma das consequências diretas da abolição, nas regiões em mais rápido desenvolvimento, foi reduzir-se o grau de utilização da força de trabalho.

Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. 22. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1987, p. 140.

d) Com base em seus conhecimentos sobre mercado de trabalho, explique os argumentos apontados por Furtado para a situação descrita acima.

BERNARDO MACKE 

"a), b) e c) Tendo em vista a perspectiva neoclássica acerca do mercado de trabalho, percebe- se que esse pode ser representado por um gráfico, cujo eixo “y” indica o nível de salários e cujo eixo “x” corresponde ao número de trabalhadores. 

A oferta de trabalho, nesse modelo, é dada por uma curva positivamente inclinada, segundo a qual maiores salários representam maior oferta de trabalho. Essa relação é convalidada pela idéia de que a oferta individual de trabalho é determinada pelo custo de oportunidade do trabalho face ao ócio.

Com salários mais altos, o efeito substituição versa que os indivíduos optarão por maior quantidade de trabalho, caso o trabalho seja bem normal ou bem inferior. Além disso, pelo efeito renda, encontra-se que a oferta de trabalho aumentará pela mudança nas utilidades relativas de salário e de ócio, caso trabalho for bem normal ou bem inferior. 

Isso ocorre, mesmo que em menor magnitude, pois haverá o predomínio do efeito substituição sobre o efeito renda, por definição, em hipótese de bem inferior. 

Por fim, caso o trabalho for considerado bem de Giffen pelo indivíduo, haverá o predomínio do efeito renda, de modo que a compensação por mais trabalho não será capaz de suprir a perda em utilidade total que se geraria com a diminuição do nível de ócio. 

Ocorreria, assim, a inversão da curva da oferta de trabalho a partir de determinado nível de salários (W) em que a oferta diminuiria à medida que W aumentasse.

A demanda por trabalho é dada, por sua vez, por uma curva negativamente inclinada. 

Essa curva corresponde ao preço da produtividade marginal do trabalho (P.PMgL), a qual é decrescente em situações em que os demais fatores de produção forem fixos, como é a premissa do neoclassicismo em relação ao curto prazo. 

O nível de emprego seria dado pelo ponto em que as duas curvas se encontrassem, correspondendo ao ponto de equilíbrio do modelo. Assim, P.PMgL=W, de modo que, para baixas produtividades do trabalho, haveriam baixos salários em preços constantes do produto. 

O nível de emprego seria encontrado, portanto, quando os salários igualassem a produtividade de um trabalhador adicional vezes o preço do produto.

Os salários reais seriam, portanto, um reflexo da produtividade marginal do trabalho, visto que o aumento no nível geral de preços implicaria tão-somente em elevação dos salários nominais. 

Aumentos ou reduções na produtividade marginal do trabalho são, assim, as formas de alteração dos salários reais, entendidos como função da PMgL.


d) Na lavoura cafeeira paulista, após a Abolição, a redução no grau de utilização da força de trabalho, junto a salários relativamente elevados, pode ser explicada pelo aumento da produtividade marginal do trabalho, a qual se pode presumir maior no trabalho livre (onde há contrapartida) do que na escravidão (na qual o trabalhador equivale a parte do capital). 

Como tal fenômeno se verificou nas regiões mais dinâmicas, pode-se inferir, também, que a razão entre trabalho e capital foi marcada por elevação dos investimentos técnicos, que, a cada unidade de trabalho, logram maior produtividade “coeteris paribus”. 

Outra explicação, não concorrente, mas complementar, é a fraqueza do efeito substituição na oferta de trabalho, com a presença de maior utilidade relativa do ócio em relação aos salários. 

Esse elemento explicaria, portanto, a menor elasticidade da oferta de trabalho e o reflexo de elevação salarial por parte da oferta."

fonte: Guia de Estudos IRB para o CACD 2010 

domingo, 16 de novembro de 2014

The Race for UN Secretary-General is Rigged


COLUM LYNCH
NOVEMBER 14, 2014
The U.N. secretary-general is the world's chief diplomat, but most of the world doesn't get much say in who gets the nod. In the end, it's the U.N. Security Council's five permanent veto-wielding powers (the P5) -- Britain, China, France, Russia, and the United States -- that decide.

With elections still nearly a year and a half off, eager hopefuls have begun positioning themselves to succeed Ban Ki-moon as the U.N.'s secretary-general, a job high on prestige but low on real power. At this stage there is no clear front-runner. 

But diplomats say the candidates include a Lithuanian president, a pair of former prime ministers from Australia and New Zealand, and presidents and foreign ministers from several Latin American countries. They are facing mounting calls from a coalition of governments and advocacy groups to make their case to the wider world through public debates and addresses to the U.N. General Assembly in addition to their back-channel talks with the United States and other major powers.
"The secretary-general is not only the secretary-general of the P5 or of the Security Council -- it's the secretary-general of all of us," Switzerland's ambassador to the United Nations, Paul Seger, said in an interview. The rest of the U.N. membership, he said, should "at least have a viewpoint, or give an indication, or even make recommendations to the Security Council about who could be a good candidate."
For now, at least, the race for the premier diplomatic job is playing out discreetly in midtown Manhattan coffee bars, diplomatic missions, and foreign-policy conference halls. 
Only a handful of the candidates' governments have publicly announced their candidates' plans to campaign. Those who let on publicly that they are pursuing the job run the risk of exposing themselves to an early elimination. "None of us would be prepared to say publicly, 'Yes, we're running,' because there is a risk that if you get exposed too early, everybody will shoot at you," said one well-known candidate -- who spoke on condition of anonymity. "But we have been running into each other at airports and speaking at the same conferences."
Opening up the selection process may sound like a modest proposal. But in a process that bears more similarities to the appointment of a pope than to the rough-and-tumble canvassing associated with democratic elections, it would be groundbreaking. In the view of some big powers, it could constitute a breach of the U.N. Charter, which invested the five big powers with the authority to block any candidate.
"The five permanent members have the great power of the negative vote. A candidate who is acceptable to a majority but attracts a veto is dead in the water," said Shashi Tharoor, an Indian lawmaker and former U.N. official whose candidacy for secretary-general was ended by an American veto. The job went instead to Ban, a low-profile former South Korean minister of trade and foreign affairs who mounted an active international campaign for the job.
"I believe the candidate's vision is important, and that is why I took the trouble to spell out mine," said Tharoor. "But at the end of the day, the SG [secretary-general] race is neither about vision nor about the most relevant résumé, language skills, administrative ability, or personal charm. This is a political job, and the decision to select an SG will be a political one, made principally by the P5."
Tharoor -- India's official candidate in 2006 -- secured 10 expressions of support for the job in the 15-nation Security Council, trailing Ban by a couple of votes. Nine votes are required for electing a U.N. chief, as long as no one casts a veto. But John Bolton, then the U.S. ambassador to the United Nations, quashed Tharoor's candidacy in a secret vote. Years later, Bolton acknowledged in his memoir that the Indian's candidacy broke "one of the UN's unwritten conventions, namely that SGs should come from smaller fry [countries]." 
Bolton wrote that U.S. Secretary of State Condoleezza Rice had confided to him that in choosing Ban she was underscoring America's preference not only for a candidate from an allied country but for an individual who was weak. "I am not sure we want a strong secretary general," Bolton claimed she said.
There is no set script for choosing the top U.N. diplomat. The rules for selecting the U.N. chief are laid out in one simple sentence in Article 97 of the U.N. Charter: "The Secretary-General shall be appointed by the General Assembly upon the recommendation of the Security Council." In practice, the U.N. General Assembly has done little more than rubber-stamp the Security Council's decision. 
Traditionally, the secretary-general post has been shared by five regional groups -- the Western European and Others Group, the Eastern European Group, the Latin American and Caribbean Group, the Asia-Pacific Group, and the African Group -- through an informal process of regional rotation. Eastern Europe is the only region that has never produced a secretary-general, and many think the next top diplomat will come from that region.
For decades, the utter lack of a democratic process in the elections for the premier diplomatic job has fed raw resentment among the vast majority of dignitaries at Turtle Bay. It has also reinforced a perception that the U.N. chief is beholden to the powers that put him in office, not to the wider world. Ban traveled the globe to win broad international support for his bid in 2006, but in the end, it was Bolton, following closed-door talks with his Chinese counterpart, Wang Guangya, who decided Ban's fate, barring the way forward for Ban's main competitor.
Current speculation is focused on Eastern Europe, the region that has never produced a U.N. leader. The first candidates out of the block include Lithuanian President Dalia Grybauskaite and two Bulgarians -- Irina Bokova, UNESCO's executive director, and Kristalina Ivanova Georgieva, a European commissioner, an economist, and a former World Bank vice president. Slovakian Foreign Minister Miroslav Lajcak and Jan Kubis, a former Slovakian foreign minister and the current U.N. special representative for Afghanistan, are also in the running. 
Danilo Turk, a former Slovenian president and onetime top U.N. official, and Vuk Jeremic, a former Serbian foreign minister and a former U.N. General Assembly president, have also begun promoting their candidacy. "The smart money in 2016 will be on an East European acceptable to Moscow and supported by the rest of the P-5," Tharoor said in an emailed response to questions from Foreign Policy. "Anyone who doesn't fit that description will start the race with a crippling (but not necessarily insuperable) handicap."
Not everyone is certain that the Security Council's key powers, deeply divided over Ukraine, will agree on an Eastern European candidate. The prospect of deadlock has encouraged aspirants from other parts of the world to explore a possible candidacy.
"Any candidate in Eastern Europe will be seen as too close to Russia or too close to the West," said one U.N. official. "The well has been poisoned."
Russia may block candidates like Bulgaria's Georgieva who either come from European Union countries or are too closely associated with Western Europe. Jeremic, whose country, Serbia, is pursuing EU membership but has friendly ties to Russia, faces a possible Western veto. One European diplomat said Jeremic would ascend to the top U.N. job "over the P3's dead body." (The P3 is a reference to Britain, France, and the United States.)
Helen Clark, a former prime minister of New Zealand and currently the head of the U.N. Development Program, is believed to be running a stealth campaign for U.N. chief from her day job. Kevin Rudd, a former Australian prime minister who recently took up an appointment at the Asia Society in Manhattan, providing him a perch for lobbying U.N.-based dignitaries, has also expressed some interest in the job, according to a senior New York-based diplomat.
Neither is in a position to publicly declare his or her candidacy as long as the Eastern Europeans are still under consideration, according to diplomatic observers. Clark declined through a spokeswoman to comment for this article. A Clark spokeswoman, Christina LoNigro, told Foreign Policy that "Helen Clark has stated consistently that she loves the job she currently has as the administrator of the U.N. Development Program."
But the two former prime ministers' prospects may be buoyed by the fact that a candidate from the Western European and Others Group has not held the secretary-generalship since the 1980s, when Austrian Kurt Waldheim's second term ended. In making the case for Clark's candidacy, New Zealand has also noted the importance of appointing the first female U.N. secretary-general in history.
"It's high time that the U.N. had a woman as secretary-general," New Zealand's prime minister, John Key, told the New Zealand Herald in June. "I think it would be a very proud day for New Zealand if [Clark] became the next secretary-general."
Still, Key also played down Clark's chance of winning. "Those jobs are Herculean tasks to win and there's so much politics at play that it's not straightforward, but in the event that she ran, we would definitely support her," he told the newspaper.
Clark has said her gender would boost the profile of the world's most visible diplomatic post. "There will be interest in whether the U.N. will have a first woman because they're looking like the last bastions, as it were," she told the Guardian. "If there's enough support for the style of leadership that I have, it will be interesting."
In recent months, Clark has been trying to earn a reputation as a reformer by launching a belt-tightening campaign that has led to rare staff cuts at the U.N. Development Program. But her candidacy took a hit in October when the United States' congressionally created watchdog responsible for monitoring U.S. funds for the payroll of Afghan police sharply criticized the U.N. Development Program for mishandling hundreds of millions of dollars in foreign assistance for the Afghan National Police. 
The U.N. agency countered that it had drawn the world's attention to the misuse of funds but that it had limited authority to guarantee that Afghan authorities used the funds correctly.
But Clark and Rudd may face a far steeper hurdle than the Afghan payroll problem. Latin American governments believe they may have a claim on the top U.N. job, noting that Westerners have held the top U.N. job for longer than any other region. 
Among the names of potential candidates being floated in New York's diplomatic circles are well-known leaders, including Brazilian President Dilma Rousseff and Chilean President Michelle Bachelet. But Bachelet, a popular candidate within U.N. corridors, will still be Chile's president when a U.N. leader is selected. Besides, the P5 has shown a particular allergy for appointing prominent world leaders for the top U.N. job, preferring less well-known foreign ministers and former U.N. envoys. 
A head of state has never been elected U.N. secretary-general. Other names floating include Alicia Bárcena, a Mexican national who once served as former Secretary-General Kofi Annan's chief of staff; Rebeca Grynspan, a former Costa Rican vice president who has held top U.N. posts; and Colombian Foreign Minister María Ángela Holguín Cuéllar.
William R. Pace, executive director of the World Federalist Movement, which has been leading a campaign to open the election process for U.N. chief, said that the likeliest choices would be from Eastern Europe. "But there is also huge interest in having a woman candidate."
Pace noted that other international organizations, including the World Health Organization and the World Trade Organization, have taken steps to include more countries in the process of selecting their top officials, a step the United Nations has yet to take. He is among a group of a dozen nonprofit groups that have appealed to U.N. General Assembly members to reform the selection process.
"The selection of the new Secretary-General in 2016 will be one of the most important decisions the General Assembly will make in the next ten years," according to a letter the group wrote to U.N. member states. "It is crucial that the best and most highly qualified candidate is selected to become UN Secretary-General."
The group called for establishing "formal selection criteria, a call for nominations and a clear timetable for the selection process that enables adequate assessment of candidates, including through an official list of candidates and the submission of candidate vision statements."
That type of politicking would be a major shift for the world body, where few have ever campaigned openly for the job.
Javier Pérez de Cuéllar, a reserved Peruvian diplomat, found political campaigning unseemly and refused appeals by his own government to travel to New York to meet with key ambassadors responsible for determining whether he would be named secretary-general. 
This reticence "reflected my long held view that a candidate make no promises or commitments or become indebted to a particular country or group of countries that could later prejudice his or her judgment and action," he wrote in his memoir, Pilgrimage for Peace. He ultimately got the job.
Brian Urquhart, one of the U.N.'s first employees, seemed appalled at the spectacle of open competition in 1969 when a Finnish diplomat decided to embark on a public campaign, writing in his memoir, A Life in Peace and War, that "the quest for the Secretary-Generalship began to deteriorate into a disorderly and often bizarre political struggle." But he acknowledged in the book that the traditional closed-door selection process often led to "a candidate who will not exert any troubling degree of leadership, commitment, originality, or independence."
Egyptian Secretary-General Boutros Boutros-Ghali, one of the most independent of the U.N. top leaders and certainly one of the most honest, was more pragmatic. Faced with the prospect of Bill Clinton's administration blocking his bid for a second term, Boutros-Ghali appealed to U.S. Secretary of State Warren Christopher to win the White House's backing. 
To drive home his case for American support, he reminded Christopher that he had given plum U.N. jobs to American officials. "I had done so, I said, because I wanted American support to succeed in my job," he wrote in his memoir, Unvanquished.
It is precisely this kind of backroom dealing that has fueled bitterness over the entire election process.
"I wouldn't call it rigged, but it's very politicized," Switzerland's Seger said of the election process. He said a more open campaign could contribute to a "merit-based selection" process. As a first step, he suggested that candidates could come before the General Assembly for a hearing and take questions on their "goals and objectives."
Sitting in his Midtown Manhattan office, Seger handed out a small stack of General Assembly resolutions dating back to August 1997 that call for greater transparency in the election, granting the General Assembly a role in sending candidates to the Security Council, and holding public hearings with candidates so they can describe their visions for the United Nations. None of the steps was ever implemented, but Seger suggested that doing so could at least theoretically make a difference.
"The ballgame will be quite a different one," he said. "It will be more difficult for the P5 just to handpick someone [when] the wider membership was able to express its views."
If recent history is an example, handpicking the next secretary-general is exactly what might be the likeliest outcome. Ban introduced the modern campaign process into the U.N. secretary-general race, with the South Korean government moving aggressively on his behalf by signing trade deals with Security Council members and promoting his prospects in key big-power capitals. Tharoor said the 2006 election had an "unprecedented level of public exposure for the candidates," though that didn't seem to make much of a difference.
"The eventual winner … did not participate, confirming that public campaigns had minimal impact on the outcome," he said. "The only government which undertook a yearlong, well-structured, and amply financed campaign among the 15 Security Council members, including announcements of bilateral development assistance, was South Korea -- and its candidate won."

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