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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Impressões TPS 2015 e Dicas para Redação em Inglês







Enfim, o TPS 2015 ! 

Após meses de estudo árduo, em um ensolarado dia de domingo, somos testados e selamos nosso destino nessa primeira fase do CACD 2015. 

Tomando como base o TPS 2014 - quando a nota de corte foi de 46,5 - podemos pensar em segunda fase a partir de 45 ... 

Certamente teremos os recursos e possivelmente algumas mudanças, mas em geral ao conferir o gabarito já podemos ter uma boa ideia sobre as nossas chances.

Para os que estão a partir de 43, 44 ou 45, pressão total para as próximas fases. 

Para os que ficaram abaixo deste resultado, agora é o momento de esfriar a cabeça e lembrar que o CACD é um investimento de longo prazo e o TPS é sempre um grande aprendizado. 

Resolvi postar hoje um artigo bem legal com dicas para uma boa redação em Inglês. 

Mato dois coelhos com uma só cajadada, apresentando assunto tanto para os que estão no páreo para a segunda fase quanto para os que agora precisam se reorganizar para o próximo CACD ...

O material foi extraído do site www.sk.com.br, elaborado por Ricardo Schutz. 

Grande abraço e sucesso para todos !



ENGLISH IN WRITING
Como redigir corretamente em Inglês - por Ricardo Schutz

INTRODUÇÃO        

              "In Portuguese, if the reader does not understand what he reads, 
               he may think he is not intelligent or knowledgeable enough 
               to understand the writer, while in English most likely 
               the writer is the one who takes the blame."

Enrolar, enfeitar a jogada, enfeitar a noite do meu bem, encher linguiça, são expressões populares usadas para referir-se ao hábito do uso da retórica na linguagem. 

Esta tendência, frequentemente observada em português, é um vício remanescente de séculos passados, quando a linguagem escrita era uma arte dominada por poucos e a sua função era predominantemente literária. Retórica era sinal de erudição, e por vezes a forma chegava a se impor sobre o conteúdo.

Nos tempos modernos, entretanto, com a internacionalização do mundo e com o crescente desenvolvimento da tecnologia de comunicação, a funcionalidade dos idiomas como meios de comunicação clara e objetiva se impõe a tudo mais, fato este reconhecido também pelos mais respeitados representantes da língua portuguesa:
"A diferença entre o escritor e o escrevedor está sobretudo na economia vocabular. Conseguir o máximo com o mínimo - eis um sábio programa." (Celso Pedro Luft) 
Especialmente no caso do inglês, hoje adotado como língua internacional, esta tendência é marcante. O inglês moderno na sua forma escrita não tolera retórica. 

No comércio internacional, na imprensa escrita, e nos meios acadêmicos exige-se cada vez mais clareza. Frases longas, adjetivação excessiva, tom vago, textos que exigem maior esforço para serem compreendidos, falta de concisão, todas estas características facilmente são consideradas pobreza de estilo. 

A beleza do inglês moderno está na substância, na simplicidade, na clareza, na riqueza de detalhes e na integridade lógica.

Em paralelo a isso, a redação e editoração de textos via computadores está criando uma tendência à padronização do inglês na sua forma escrita. Pelo fato de ter sido um país de língua inglesa (EUA) o berço da informática, os softwares hoje existentes para processamento ou edição de textos oferecem recursos avançados para verificação gramatical de textos em inglês. 

Estes "grammar checkers" seguem todos os mesmos preceitos básicos, influindo de forma semelhante sobre quem redige, e conduzindo lenta e gradativamente a uma maior padronização na forma de escrever.

Por tudo isso pode-se dizer que redigir bem em inglês é mais fácil do que se imagina

A primeira condição, que apesar de elementar é muito pouco observada, é de que o texto seja sempre criado a partir de uma ideia. Em qualquer língua, texto escrito deve ser sempre o reflexo de uma ideia, que por sua vez origina-se em fatos do universo. 

A ideia é sempre anterior ao texto. Se a ideia não for clara, o texto também não o será. 

Outra condição é o domínio sobre o idioma falado. A expressão comumente ouvida: "essa frase não me soa bem" bem ilustra a importância da oralidade. Ou seja, não é o conhecimento gramatical, mas sim a familiaridade com a língua falada que nos permite discernir o certo do errado, o bom estilo do estilo pobre. 

É por isso que traduções ou versões a partir de um texto em português, feitas com a ajuda de dicionário, normalmente produzem resultados desastrosos. A não ser quando se trata de documentos, e com ressalvas, não deveria existir o que chamam de tradução literal.

Todo texto precisa ser interpretado, isto é: a ideia precisa ser entendida e então recriada, e diferenças culturais explicadas sob a nova ótica.


ORIGENS DAS DIFERENÇAS

Há quem diga que esta tendência no português de se ser vago, de se valorizar uma linguagem afastada dos fatos e maquiada pelas formas, é um hábito originado nos anos de regime militar, quando jornalistas tinham que informar mas tinham receio de se comprometer. 

A "liberdade vigiada" daqueles anos de regime de exceção exigia um subterfúgio, uma linguagem não-explícita, cuja mensagem ficasse por conta da capacidade de imaginação do leitor.

Já outros acreditam serem as raízes mais profundas. Evocam o período colonial do Brasil, quando o trabalho era responsabilidade da mão-de-obra escrava, e a classe letrada dedicava muito tempo burilando textos que valorizavam a estética e o subjetivismo, num mundo que ainda se comunicava muito através da literatura.

Outros vão mais longe ainda. Afirmam que, há mais de 20 séculos, diferenças sociais e culturais já marcavam contrastes. 

Enquanto o Império Romano da língua latina mantinha seu apogeu pela força militar, permitindo a existência de classes eruditas que podiam se dedicar às artes e às letras, quando meio século antes de Cristo o orador Cícero já se dedicava à crítica literária e ao estudo de retórica e o poeta Virgílio destilava seu lirismo profetizando com eloquência o destino de Roma no mundo; àquela época os povos bárbaros de línguas germânicas encontravam-se ou guerreando ou trabalhando para sobreviver e pagar impostos ao Império, sem tempo para as artes, e usando uma linguagem de comunicação curta e objetiva, sintonizada em fatos concretos e nos afazeres de seu dia-a-dia.


Seja qual for a origem, o fato é que hoje, em pleno alvorecer da era da informação, num mundo que se transforma numa comunidade cada vez mais interdependente e que se comunica cada vez mais, diferenças idiomáticas representam um empecilho para ambos os lados. Nunca o mundo se comunicou tanto, nunca o tempo foi tão curto para tanta informação, e portanto nunca a objetividade na linguagem foi tão necessária.

REGRAS PARA UMA BOA REDAÇÃO

1. Organize suas ideias em itens, faça um outline


Itemizar os pontos importantes da ideia possibilita disciplinar seu pensamento, estabelecendo uma sequência lógica entre os elementos da ideia. 

Possibilita também relacionar todos os pontos importantes e estabelecer uma hierarquia de importância entre eles. Um outline ou esboço normalmente contém uma introdução, desenvolvimento da ideia com discussão de todos os elementos, e conclusão.

2. Certifique-se de que cada oração tenha um sujeito e que o sujeito esteja antes do verbo


Em português frequentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado, inexistente, são figuras gramaticais que no português explicam a ausência do sujeito. 

Isto no inglês entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase em inglês normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o pronome IT deve ser usado. 

Além disso, em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da frase. Em inglês ele deve estar sempre antes do verbo (a não ser no caso de frases interrogativas), e de preferência no início da frase. 

Observe os seguintes exemplos:

Está chovendo. (sujeito inexistente)  It's rainning.

Ontem caiu um avião.  An airplane crashed yesterday.

Esses dias apareceu lá na companhia um vendedorA salesman came to the office the other day.

Acaba de fracassar uma estratégia publicitária das mais criativas. One of the most creative publicity strategies has just failed.



Há cerca de dois meses, justamente quando a empresa passava por dificuldades de natureza financeira, compareceu à reunião da diretoria o representante dos nossos bancos credores para avisar que nossas linhas de crédito teriam que ser reduzidas.

The representative of our creditor banks attended a directory meeting about two months ago to warn that our credit lines would have to be reduced, just when the company was facing financial difficulties. 
  
Ao formar uma frase, o autor deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no sujeito, depois no verbo. 

O pensamento em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do sujeito. A ordem natural e até certo ponto rígida dos elementos da oração em inglês é: Sujeito - Verbo - Complemento. 

Comparando o ato de escrever com a montagem de uma peça teatral, poderíamos dizer que no português há uma tendência a se montar o cenário para então colocar-se o ator principal em cena. 

No inglês, a ordem normal seria inversa: primeiro coloca-se o personagem principal (sujeito e verbo) para então completar com a montagem do cenário (objetos, adjuntos adverbiais e adnominais e orações subordinadas).

3. Use frases curtas


A ideia a ser comunicada deve ser dividida em partes na medida do possível. 

Uma frase excessivamente longa, além de aumentar as chances de erro, é sempre mais difícil de ser lida e entendida do que uma série de frases curtas. A tendência de se usar frases longas é comum no português. 

No inglês este fenômeno é chamado de run-on sentence

Textos em inglês normalmente contêm mais pontos finais e menos vírgulas do que em português. Exemplos:


This computer doesn't make sense to me, it came without a manual.

frase mais adequada: 

This computer doesn't make sense to me. It came without a manual.

 


During my vacation in July, when I went to the south of France and other parts of central Europe, I bought many souvenirs and I saw many interesting places, both the normal tourist sites and the lesser known locations.

frase mais adequada:

Last July I went on vacation in the south of France and other parts of central Europe. I bought many souvenirs and saw many interesting places. Some of the places I visited were the normal tourist sites, and others were lesser known locations.

4. Seja breve e evite o uso de palavras desnecessárias


Tanto no inglês como no português existem certas palavras que devido à forma abusiva com que são usadas, deixaram de carregar qualquer significado. 

Tornaram-se modismos que servem apenas para conferir um falso tom de intelectualidade e confundir. 

Exemplo disso no português são as expressões realmente, evidentemente, efetivamente, a rigor, em termos de, etc. 

No inglês temos expressões como: absolutely, as a matter of fact, actually, really, it seems to me, you know, etc., as quais pouco ou nada acrescentam à mensagem. 

Observe o seguinte exemplo:

As a matter of fact, I'm absolutely tired. Actually that's the reason why I don't really want to go to the movies tonight.

frase mais adequada: 

I don't want to go to the movies tonight because I'm tired.

Este princípio de economia em relação ao uso de palavras aplica-se também ao uso de formas desnecessariamente complexas. Exemplos:

The multiplicity of functionality is really advantageous to the overall marketability of the product.



frase mais adequada:

The many functions of the product will help its sales.

After liquidating her indebtedness she was still in possession of sufficient resources to establish a small commercial enterprise.

frase mais adequada:

After paying her debts, she still had enough money to set up a small business. 

5. Seja objetivo; apresente fatos em vez de opinões

Em qualquer idioma fatos sempre informam mais do que opiniões subjetivas. 

O texto deve se limitar o mais possível a fatos, ficando a conclusão reservada para o leitor. Não imponha ao leitor o seu julgamento; permita-lhe formar o seu próprio. 

É sempre desejável ser o mais claro e específico possível, substituindo palavras de mero efeito ou de significado vago, pela respectiva explicação. Exemplos:

The speaker was fascinating to the audience. (subjetivo, vago)
The speaker presented his topic well and the audience enjoyed his analogies from daily life.

There is evidence that UFOs may actually exist. (subjetivo, vago)
Several photographs, video tapes and testimonies show that UFOs may actually exist.

Our language teachers are highly qualified. (subjetivo, vago)
Our language teachers are native speakers with college education.

I hate television.
The effects of television can be very damaging. The soap operas portray dishonesty, violence, ill emotions, all kinds of negative social behavior, and the news is often biased.

6. Cuidado com o uso de voz passiva


Voz passiva consiste em trocar o sujeito e o objeto direto de posição. O objeto assume a posição do sujeito, mas permanece inativo, isto é, passivo. Passa a ser um sujeito que não é autor de ação nenhuma. 

O verdadeiro sujeito, por outro lado, assume o papel de agente da passiva, sendo que neste papel deixa de ser essencial à oração, ficando frequentemente omitido. Exemplos:

The cat ate the mouse. (Voz ativa)
The mouse was eaten by the cat. (Voz passiva)
The mouse was eaten. (Voz passiva sem agente)

No português, o uso da voz passiva é extremamente comum e apropriado ao idioma. 
O tom vago de uma voz passiva sem agente, assim como um sujeito indeterminado, são características típicas do português. 

No inglês moderno, por outro lado, a voz passiva chega a ser quase proibitiva porque destoa em relação à necessidade de clareza e de presença de fatos, limitando-se seu uso a casos em que o agente da passiva é desconhecido, irrelevante ou subentendido. 

Ocorre também com alguma frequência em trabalhos científicos. Exemplos: 

The store was robbed last night.  (desconhecido)


Toyotas are made in Japan.   (irrelevante)


Clinton was elected President.  (subentendido)


The sodium hydroxide was dissolved in water. This solution was then titrated with hydrochloric acid.  (texto científico)  

Exemplo de um texto em português normal, abundante em voz passiva:

Ficou decidido que os débitos deverão ser saldados até o final do mês de novembro, a partir de quando então serão cobrados com juros e correção monetária. Os plantadores em débito serão visitados pelo pessoal de campo e serão avisados a respeito das novas determinações.

Como não deve ser redigido em inglês:

It has been decided that the debts must be paid before the end of the month of November, being after then collected with interest and monetary correction (inflation). The farmers in debt will be visited by the field personnel and will be notified of the new determinations.

O mesmo texto redigido em inglês, de forma mais apropriada:

The company decided the farmers must pay their debts before the end of November. After that, interest and monetary correction will be added. Our field personnel will visit and notify the farmers of the new determinations.

7. Mantenha uma conexão lógica entre as frases fazendo uso correto de Words of Transition


Words of transition ou Words of connection são conjunções, advérbios, preposições, etc., que servem para estabelecer uma relação lógica entre frases e ideias. 

O uso correto destas palavras de conexão confere elegância ao texto e, mais importante, solidez ao argumento. Exemplos:

It was cold. I went swimming.

frase mais adequada:

I went swimming in spite of the cold weather. Although it was cold, I went swimming.

Many people watch TV. I don't like to waste my time watching television. The quality of the programs is very poor. I'm going to read books. I'm not going to watch soap operas.

frase mais adequada:

Although many people watch TV, I don't like to waste my time watching television because the quality of the programs is very poor. Therefore I'm going to read books instead of watching soap operas. 

fonte: Schütz, Ricardo. "Como Redigir Corretamente em Inglês." English Made in Brazil <http://www.sk.com.br/sk-write.html>. Retrieved 05 de agosto de 2015.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

How to Learn Faster !!






















Time Magazine
8 jun, 2015

How to Learn Any Skill Faster

Stop multitasking

“If only I could have learned Spanish three years ago…”              
“If only I learned about investing when I was still in my early   twenties…”
If only.                                                                                        
For many of us, there are more things we want to learn than we have time for. And as information becomes more readily accessible online, the number of things we want to learn has only increased. That means that the only variable we can actually control is the time we spend learning them.
Shortening the learning curve is a topic that’s been studied for many years, and this guide will cover the fundamental core principles of learning faster. 
Were these principles perfectly in place, you could leverage them to push yourself to learn faster and master any category of learning, including languages, business skills, musical instruments and more. To quote Tony Robbins: “One skill you want to master in this day and age we live in, if you want to have an extraordinary life, is the ability to learn rapidly.”
So, here are those principles:
1. Don’t reinvent the wheel
Why reinvent a wheel that’s already been created? The common tendency we all have when learning something new is trying to master it alone and underestimating the amount of time and effort that can be saved by getting help from someone who’s already learned it.
Think back to a time when you first learned how to speak a new language or obtain a new skill. You probably had a steep learning curve initially, but after a few years or even months of experimenting and making mistakes, you could design a shortcut to help a friend avoid those same mistakes you made early on.
In order to achieve mastery faster, our first step should be to consult the top players in the field, and model the path they have already carved out for us. 
As Robbins puts it: “Many great leaders have proven that the fastest way to master any skill, strategy or goal in life is to model those who have already forged the path ahead. 
If you can find someone who is already getting the results that you want and take the same actions they are taking, you can get the same results.
“It doesn’t matter what your age, gender or background is,” Robbins continues. “Modeling gives you the capacity to fast track your dreams and achieve more in a much shorter period of time. In this day and age, it’s possible to retrieve almost any solution that’s out there in the form of books, blogs, training videos, consultants, someone in our network — the list goes on.”
To quote yet another wise individual, this time Pablo Picasso: “Good artists copy. Great artists steal.”
2. Deconstruct the skill
The next step to hacking the learning curve is to deconstruct the skill you see into its basic, fundamental components. Break down the parts and find the most important things to practice first. (See Pareto’s Principle, which describes a goal of generating 80 percent of results by putting in 20 percent of the effort.)
It turns out that this concept can apply to almost anything in life, including:
  • Business (80 percent of sales comes from 20 percent of customers)
  • Employee efficiency (80 percent of results comes from 20 percent of employees)
  • Happiness (80 percent of happiness comes from 20 percent of relationships)
  • Travel experiences (80 percent of our travels may be summed up from 20 percent of our highlight experiences)
Embracing this way of thinking only goes to show that very few things actually make a difference in any aspect of our lives, including learning. Our goal then, should be to separate the 20 percent of our learning materials that will give us 80 percent of the result.
As it turns out, fast-learning experts have already embraced this ideology, and have provided some concrete examples on how to do this effectively. 
In his TED talk, Josh Kaufman said he believed that you don’t need 10,000 hours in order to master a skill. Instead, the key is to embrace the first 20 hours, and learn the most important subset skills within that time frame to get the maximum amount of impact. 
Numerous studies in the fields of motor and cognitive skill acquisition have established that the first few hours of practicing a new skill always generate the most dramatic improvements in performance. (See Parkinson’s Law.)
3. Stop multitasking
Multitasking is a guilty pleasure we’ve all developed in the age of constant notifications and mobile applications. From checking our emails every ten minutes, to scrolling through our Instagram feed, to welcoming co-workers coming by our desk for a “five-minute break”: Multitasking can be one of the biggest hurdles preventing us from learning faster.
Think about your own computer. When you have 20-plus different tabs open on your browser, your computer begins to slow down and it takes longer to process every action afterwards. 
Studies have shown that when an individual gets distracted, it takes an average of 25 minutes to return to the task at hand. What’s more important to note is that a study by the University of California Irvine found that a worker applies himself or herself only 11 minutes before becoming distracted.
The same thing applies to our long-term focus. Many of us aren’t able to dedicate the six-to-12-plus months it takes to learn a skill because of the countless new projects, ideas, or hobbies that come our way. And when we decide to shift our focus to a new distraction, it’s much more difficult to find the same passion and drive to focus on the previous skill.
Once you have deconstructed the subset skills that will give you the maximum amount of results, focus solely on improving those skills and avoid learning anything else until you’ve mastered them.
4. Repeat, repeat, repeat
This is the part where most of us struggle, and what many of us don’t want to hear is the rule that mastering anything faster requires practice. Learning requires frequency of and persistence in performing the same skill over and over again, until you can do it subconsciously, without having to think about it.
The best performers in the world understand this “secret” to learning faster and become the best, yet rarely talk about its importance because of how unsexy it sounds.
Expert-level performance is primarily the result of expert-level practice, not due to innate talent. As K. Anders. Ericsson, a scientific researcher from Florida State University, elaborated in a paper: “People believe that because expert performance is qualitatively different from normal performance, the expert performer must be endowed with characteristics qualitatively different from those of normal adults. 
This view has discouraged scientists from systematically examining expert performers and accounting for their performance in terms of the laws and principles of general psychology.”
5. Seek immediate feedback
In 1960, while they were still an unknown high school rock band, the Beatles went to Hamburg, Germany, to play in the local clubs. The group was underpaid. The acoustics were terrible. The audiences were unappreciative. 
So what did the Beatles get out of the Hamburg experience? 
Nonstop hours of playing time, practice and immediate feedback that forced them to get better. That’s the key difference that elevated the Beatles to the top, according to Malcolm Gladwell in his book Outliers. The band didn’t just practice in a garage for the sake of practicing; they strived to get in front of a live audience that would provide them immediate criticism and constructive feedback.
As the Beatles grew in skill, audiences demanded more performances — giving them more playing time. 
By 1962 they were playing eight hours per night, seven nights per week. By 1964, the year they burst on the international scene, the Beatles had played over 1,200 concerts together. 
By way of comparison, most bands today don’t play 1,200 times in their entire career. This is why at Rype, we’re solely focused on connecting you with native speaking tutors, who can give you immediate feedback during your lessons.
6. Go Long
Unfortunately, many of us give up before or during what Seth Godin calls “The Dip.”
Godin says that although it’s important to know when to quit, many potential winners don’t reach success because they quit before the dip. 
According to Godin, five reasons you might fail to become the best in the world include:
  • You run out of time (and quit)
  • You run out of money (and quit)
  • You get scared (and quit)
  • You’re not serious about it (and quit)
  • You lose interest (and quit)
Psychologists have also studied what’s known as the transition cycle. This is the cycle of progress we go through whenever we’re experiencing change or a novel event, such as a tragedy or the opportunity to learn something new. 
There’s a sense of euphoria we all experience when we begin something new. That’s why we’re so addicted to seeing notifications on social media, because dopamine gets released each time.
Once the honeymoon phase fades away, we experience the “dip” and our progress begins to plateau or diminish. This is when most of us quit. The reason why this is important is that if you can predict that a dip is coming, when you’re learning anything new, it’s easier to fight through it. 
More importantly, the dip is there because those persistent enough to stick it out can ride the upward wave that is at the end of the tunnel.
So, to restate these points on how to hack the learning curve:
  • Model an expert who’s been there, and don’t reinvent the wheel.
  • Deconstruct the skills that will deliver 80 percent of results.
  • Stop multitasking.
  • Practice those reps, reps, reps! Then seek immediate feedback.
  • Go long and don’t quit before or during the dip.

L’Orthographe Française: Les 40 règles de base

La Langue Francaise
juin 7, 2015

L’orthographe fait souvent peur, même aux plus doués d’entre nous… 

Ici les 40 règles de base de l’orthographe française à partir du fascicule « Parcours sans faute » de Monsieur L. Massarenti en le réactualisant et en le complétant. 


Si vous appliquez ces règles, vous éviterez de faire 85 à 90 % des fautes couramment rencontrées.

1# Accord des adjectifs

L’adjectif s’accorde toujours avec le nom qu’il qualifie ou qu’il détermine.
Qualifier : Donner une qualité ou un défaut. Ex : Bon / mauvais, propre / sale.
Déterminer : Préciser le sens. Ex : Le premier livre.
Exemple : Une grande femme. Qui est grand? La femme (féminin).
Particularité 1 : En général seul l’adjectif composé s’accorde. Ex : Des enfants bien-aimés. Des relations franco-chinoises.
Particularité 2 : S’il y a un adjectif de couleur alors l’accord se fait normalement (ex: Une chemise bleue). S’il y a deux adjectifs dont un de couleur alors il n’y a pas d’accord (ex: Des blousons bleu foncé). Si on qualifie avec un nom alors il n’y a pas d’accod (ex: Des chemises moutarde, Des cravates olive).
Particularité 3 : L’usage de « demi » est particulier. Une demi-heure mais une heure et demie. 3 fois et demie (jamais de pluriel).

2# Accord du participe passé

Règle 1 : Le participe passé employé sans auxiliaire s’accorde comme un adjectif
Exemple : Une lettre bien présentée.
Exception : vu, excepté, ci-joint.
Règle 2 : Le participe passé ne s’accorde que s’il est placé après le nom
Exemple : Ci-joint, les documents que vous avez réclamés. Qu’est-ce qui est réclamé? Les documents (présent avant).
Règle 3 : Le participe passé des verbes mono-pronominaux (verbes qui ne peuvent être précédés de me, te se…), conjugué avec l’auxiliaire ETRE, s’accorde avec le sujet.
Exemple : Ils sont partis très tard.
Exception : étant donné (ex: Etant donné leur situation, ils ont vendu leurs actions).
Règle 4 : Le participe passé des verbes bi-pronominaux (pouvant être précédés de me, te, se…) s’accorde avec le sujet lorsqu’il n’y a pas d’objet direct.
Exemple : Ils se sont enfuis.
Particularité 1 : le participe passé reste invariable avec le verbe « se rendre compte de » (ex: Elle s’est rendu compte de son erreur).
Particularité 2 : Le participe passé des verbes bi-pronominaux, dont le deuxième pronom de conjugaison correspond à un complément introduit par ‘à’, est invariable (plaire à, succéder à, sourire à…). Ex: Ils se sont plu à récolter des signaturesLes années se sont succédé.
Règle 5 : Le participe passé des verbes bi-pronominaux s’accorde avec l’objet direct si celui-ci est placé avant.
Exemple : Les mains qu’ils se sont lavées.
Règle 6 : Le participe passé des verbes bi-pronominaux reste invariable si l’objet direct est placé après.
Exemple : Ils se sont lavé les mains.
Règle 7 : Le participe passé conjugué avec l’auxiliaire avoir ne s’accorde jamais avec le sujet.
Exemple : Elle a bien travaillé.
Règle 8 : Le participe passé conjugué avec l’auxiliaire avoir s’accorde avec l’objet direct si celui-ci est placé avant.
Exemple : Les acomptes qu’il a versés.
Exception :  il y a eu, il a fallu, il a fait (impersonnel). Ex: Tous les efforts qu’il a fallu.
Règle 9 : Le participe passé conjugué avec l’auxiliaire avoir reste invariable si l’objet direct est placé après.
Exemple : J’ai dactylographié tous les rapports.

3# Accord des verbes

Les verbes s’accordent avec leur sujet
Pour trouver le sujet vous pouvez poser les questions suivantes : Qui est-ce qui?ou Qu’est-ce qui? avec le verbe.
Exemple : Le gendarme sourit. Qui est-ce qui sourit? Le gendarme. Tu lis le journal. Qui est-ce qui lit? Tu.
Astuce 1 : attention aux doubles sujets. Ex : Moi et mon père partirons. Sujet est moi et mon père donc « nous ».
Astuce 2 : Après je , toujours « e » ou « s ». Ex : je résume, je lis, je vois. Cas particuliers : je peux, je vaux, je veux.
Astuce 3 : Après tu , toujours « s ». Ex : Tu vois, tu lis, tu résumes. Cas particuliers : tu peux, tu vaux, tu veux.
Astuce 4 : Après il , jamais « s ». Ex : Il perd, il finit, il mange. Les verbes qui se terminent par « a » à la 3ème personne du singulier du passé simple et du futur ne prennent jamais « t » comme terminaison.

4# c / ç / cu et g / ge / gu

c se prononce tantôt /s/ tantôt /k/
Exemples du son /s/ : la cerise, le cinema, le cycliste
Pour conserver le son doux /s/ devant a, o, u il faut utiliser ç : il lança, le garçon, tu aperçus.
Exemples du son /k/ : caravane, la campagne, le conte.
g se prononce tantôt /j/ tantôt /g/
Exemples du son /j/ : le genou, le givre, la gymnastique.
Exemples du son /g/ : la gare, le goût, guttural.
Pour conserver le son dur /g/ devant  e ou i il faut rajouter « u » : un guignol, le guide, la guêpe.

5# e et é / è

Règle 1 : Si le e est suivi d’une consonne, pas d’accent.
Exemple : espace, dessert, dessin.
Règle 2 : Quand le e est seul et suivi d’une syllabe sonore il faut utiliser é.
Exemple : appétit, médecin, étage.
Règle 3 : Quand le e est seul et suivi d’une syllabe muette il faut utiliser è.
Exemple :  une pièce, une flèche.
Règle 4 : avant x il n’y a jamais d’accent
Exemple : examen, exact, excellent.

6# notre, le nôtre / votre, le vôtre

Règle : après un article (le, la, les, au, du, etc…), on place un circonflexe sur leô. Dans les autres cas on écrit o.
Exemples : Cette entreprise? C’est la nôtre. Il faut y mettre un peu du vôtre. Notre tante va arriver.

7# Certains mots prennent toujours -s à la fin

Substantifs et adjectifs
Brebis, concours, corps, cours (d’eau ou leçonà, décès, discours, fois, frais, jus, lilas, mois, parcours, pardessus, pays, plusieurs, poids, pois, printemps, progrès, puits, repas, secours, souris, succès, talus, temps, univers, velours.
Adverbes
Ailleurs, alors, d’ailleurs, après, dedans, dehors, dessous, dessus, longtemps, moins, néanmoins, parfois, puis, quelquefois, toujours, volontiers.
Prépositions
Envers, vers.
Conjonctions
Dès que, tandis que.

8# tout / tous / toute / toutes

Règle 1 : « Tout » devant un nom est un déterminant. Il s’accorde avec le nom en genre et en nombre.
Exemple : Tout enfant portera un manteau (chaque enfant). Tous les enfants porteront un manteau.
Règle 2 : Devant un verbe, le pronom « tout » varie et peut devenir toute(s) au féminin et « tous » au masculin pluriel
Exemple : Ne t’inquiète pas pour les bagages, tout suit (sens collectif). Ne t’inquiète pas pour les bagages, tous suivent (tous les bagages). Ne t’inquiète pas pour les valises, toutes suivent (toutes les valises).
Règle 3 : Devant un adjectif féminin qui commence par une consonne ou un ‘h’ aspiré l’adverbe « tout » se met au féminin et prend le même nombre que l’adjectif. Devant une voyelle il reste invariable.
Exemple : Elle est tout émue (mais elle est toute contente). Elles sont tout émues (mais elles sont toutes contentes).
Règle 4 : « Tout » devant un adjectif masculin est invariable
Exemple : Ils sont tout émus (mais ils sont tout contents).

9# vingt / cent / mille

Règle 1 : Si vingt et cent sont multipliés, ils prennent s, mais s’ils sont suivis d’un autre nombre, ils restent invariables.
Exemple : quatre-vingts, deux cents MAIS quatre-vingt-trois, deux cent trente-deux
Règle 2 : Mille est toujours invariable
Exemple : trois mille hommes, trois mille deux cents hommes.
Règle 3 : Milliers et millions s’accordent
Exemple : trois milliers, un million, quatre millions, trois millions.

10# a / à et / est on / ont son / sont

Quand on peut conjuguer il faut utiliser a / est / ont / sont et sinon utiliser les autres
Exemples a / est / ont / sont : Il a répondu. il avait répondu. Il est tombé. il était tombé. Ils ont bien ri. ils avaient bien ri. Ils sont sages. ils étaient sages.
Exemples à / et / on / son : Du pain et du lait. Du pain « était » du lait (impossible).C’est à prendre ou à laisser. « avait » (impossible). On se voit quand ? « avait » se voit quand ? (impossible). Il appelle son chien. Il appelle « avait » chien (impossible).

11# ce / se c’est / s’est 

Règle 1 : Si je peux conjuguer (je me / je m’, tu te / tu t’, il se / il s’) : j’écris se / s’
Exemples : Jean se lave (Je me lave, tu te laves !). L’oiseau s’est envolé (Je me suis envolé… ). Il s’est coupé. Ils se sont coupés. Il s’est assis. Ils se sont assis.
Règle 2 : Si je ne peux pas conjuguer, j’écris ce / c’
Exemples : C’est lui. Ce sont eux. Ce chat. Ces chats.

12# ces / ses

Règle 1 : Je mets la phrase au singulier. Si je peux remplacer par son ou sa, j’écris ses. Si je peux remplacer par ce, cet, cette, j’écris ces.
Exemples : Ces enfants sont sages. (Je les montre !) (Cet enfant est sage). Ses enfants sont sages. (Ce sont les siens à elle !)(Son enfant est sage). Ces chèvres vont s’abreuver. (Je les montre !)(Cette chèvre va s’abreuver). Ses chèvres vont s’abreuver. (Les chèvres du chevrier) (Sa chèvre va s’abreuver)
Règle 2 : attention aux nuances. Ses affirme la possession alors que ces permet de désigner
Exemples : Tu devrais prendre ces assiettes. (Celles qui sont sur la table et que je montre.). Tu devrais prendre ses assiettes. (Celles de ta voisine.)

13# la l’a / l’as là

Règle 1 : Différenciez : la + temps simple ; l’a + temps composé
Exemples la + temps simples : Il la mange. Il la boit. Nous la mangeons. Nous la buvons.
Exemples l’a + temps composé : Il l’a mangée. Ils l’ont mangée. Tu l’as bue. Nous l’avons bue. Elle l’a vu. Elles l’ont vu
Règle 2 : on utilise là quand on peut remplacer là par ici.
Exemples : Reste là ! Reste ici ! « Madame n’est pas là ! » (Madame n’est pas ici !). « Passe par là ! » (Passe par ici !). Elle est restée plantée là (ici).

14# leur / leurs

Règle 1 : Je mets au singulier et, si je peux remplacer par luileur est un pronom invariable.
Exemples leur invariable (suivi d’un verbe) : Je leur donne à manger. Je lui donne à manger. Il le leur dit. Il le lui dit.
Exemples leur au singulier (suivi d’un nom) : Leur ami va arriver.
Règle 2 : leur n’a pas de féminin
Exemple : Leur maison a brûlé.
Règle 3 : si on ne peut pas remplacer par lui leur s’accorde
Exemples leurs au pluriel (suivi d’un nom) : Leurs amis vont arriver. (impossible de dire « Lui amis vont arriver » ! donc accord). Leurs affaires vont bien. (impossible de dire « Lui affaires vont bien » ! donc accord)
Règle 4 : leurs précédé de les s’accorde.
Exemple : Ils ont reconnu les leurs.

15# ma / m’a / m’as mon / m’ont ta / t’a ton / t’ont

Règle 1 : Différenciez en fonction d’un nom ou d’un temps composé.
ma + nom ; m’a + temps composé
mon + nom ; m’ont + temps composé
ta + nom ; t’a + temps composé
ton + nom ; t’ont + temps composé
sa + nom ; ça = cela.
Exemples : Ma vue baisse. Il m’a aperçue. Tu m’as parlé. Mon livre est déchiré. Ils m’ont donné un livre déchiré.
Règle 2 : Attention aux « écrans » : pourtant et rien
Exemples : Ta tante t’a pourtant dit de ne pas y aller. Ils ne t’ont rien dit : ton vélo, le voici !

16# mets / met m’es / m’est mes / mais / mai

Règle 1 : Pour savoir s’il faut conjuguer (verbes) il faut mettre au pluriel.
Exemples : Tu m’es cher. (Au pluriel: tu nous es… ). Cela m’est bien utile. (Au pluriel: Cela nous est utile.). Cela m’est arrivé hier. (Au pluriel : Cela nous est arrivé hier.). Je mets la table. Il met les bouchées doubles. (Au pluriel: nous mettons… ils mettent…)
Règle 2 : mais et mets peuvent être des noms
Exemples : En avril, n’ôte pas un fil; en mai fait ce qu’il te plaît. (nom = le mois). Ce mets est délicieux. (nom = le repas).
Règle 3 : Mes est un adjectif possessif (mettre au singulier).
Exemples : Mes doigts sont tachés d’encre. (Mon doigt est taché d’encre.). Mes affaires ne sont pas florissantes. (Mon affaire n’est pas florissante.)
Règle 4 : Mais exprime l’opposition entre deux adjectifs ou deux idées.
Exemples : Il est petit mais habile. Cette veste est belle mais chère.

17# on / on n’

Règle 1 : Pour distinguer on de on n’ , il suffit de mettre le verbe à une autre personne pour voir s’il est à la forme négative ou positive.
Exemples on : On entend du bruit (nous entendons du bruit). On entend mal(nous entendons mal) On entend bien (nous entendons bien). On allume le feu(nous allumons le feu).
Exemples on n’ : On n’entend pas (nous n’entendons pas). On n’entend guère(nous n’entendons guère). On n’entend plus (nous n’entendons plus). On n’allume jamais (ils n’allument jamais).

18# ou / où

Règle 1 : Si je peux remplacer par « ou bien », j’écris ou ; sinon, j’écris .
Exemples ou : C’est toi ou lui (C’est toi ou bien lui). Une pomme ou une poire(Une pomme ou bien une poire).
Exemples  : Où vas-tu ? Ou bien vas-tu ? (impossible). Où veux-tu en venir ? Ou bien veux-tu en venir ? (impossible). La source où buvaient les troupeaux est tarie. La source ou bien buvaient… (impossible).

19# peu peux / peut

Règle 1 : J’écris peu quand ce mot signifie « pas beaucoup ». Autrement, c’est le verbe pouvoir : peuxpeut
Exemples peu : J’ai peu d’argent en poche. Il est très peu bavard.
Exemples verbe pouvoir : Tu peux venir avec moi. Je peux t’aider. Il peut t’aider ? 

20# quand / quant / qu’en

Règle 1 : on utilise toujours quand, sauf devant àauaux (quant)
Exemples quand : Quand serez-vous à Genève ? Quand je pars en Italie, j’emporte des lires.
Exemples quant : Quant à toi, tu ne perds rien pour attendre. Quant aux lettres écrites, elles seront classées. Quant au corbeau de la fable, il fut bien attrapé.
Règle 2 : Qu’en est suivi d’un verbe et le en signifie « de cela »
Exemples : Qu’en penses-tu ? Qu’en est-il de ta récente demande ? Il faut se moquer du qu’en-dira-t-on.

21# quel / quelle quels / quelles qu’elle / qu’elles

Règle 1 : Quelquelsquellequelles sont accompagnés d’un nom.
Exemples : Quel train prends-tu ? Quelle règle difficile ! Quels beaux discours avons-nous entendus ! Quelles idées lui mets-tu dans la tête ?
Règle 2 : qu’elle et qu’elles sont suivis d’un verbe.
Exemples : Il ne faut plus qu’elle sorte seule. Je me rends bien compte qu’elles feront ce qu’elles veulent.

22# sens / sent s’en sans cent sang sens  | tends / tend t’en tant

s’en et t’en : doubles pronoms qui peuvent indiquer un lieu ou un objet (on peut les reconnaître en conjuguant).
sens ou sent : verbe sentir.
tends ou tend : verbe tendre.
sans : signifie « pas de ».
sang est un nom.
cent = 100.
sens est un nom (donner de sens à sa vie).
tant : signifie autant, pareillement, tellement.

23# si s’y -ci / ci- scie

Règle 1 : Lorsqu’on peut conjuguer : s’y. Autrement toujours si, sauf quand on peut désigner quelqu’un ou quelque chose : -ci + la note si de la gamme : do – si – la – sol…
Exemple si : Si je peux… Tu es si grand !
Exemple s’y : il s’y rend. Je m’y rends !
Exemple –ci : celui-ci, ci-dessous. Comme ci, comme ça.
Règle 2 : la scie est un nom (objet pour couper du bois) et il existe le verbe scier.
Exemples : La scie du charpentier (l’objet). Je scie une poutre (le verbe).

24# ap / app-

Règle 1 : J’écris toujours app-
Exemples : Appartenir, appeler, apprendre, etc…
Exceptions : Apaiser, apathique, apercevoir, apéritif, s’apitoyer, aplanir, aplatir, apostropher. 

25# mb / mm / mp

Règle 1 : Devant les lettres bmp, j’emploie m (et non n).
Exemples : Le temps, l’ensemble, emmener…
Exceptions : Bonbon, bonbonne, bonbonnière, néanmoins, embonpoint

26#  s / ss / z / x

Règle 1 : le son /s/ prend toujours 2 consonnes (soit ss , soit s combiné avec une autre consonne). Le son /z/ prend toujours 1 consonne.
Exemple son /s/ : Assez penser pinson triste
Exemple son /z/ : Oser causer cuisine hésiter
Exceptions : gaz gazon horizon douze bizarre dizaine

27# Pluriel général des noms et des adjectifs (-s, -x, -z)

Règle 1 : en général, on forme le pluriel des noms et des adjectifs en ajoutant s ; s’ils sont déjà terminés par -s, -x ou -z , ils ne changent pas au pluriel.
Exemples : Un classeur, des classeurs. Un livre, des livres. Un tapis, des tapis. Une noix, des noix. 
Pluriels particuliers : Un aïeul, des aïeux. Un ciel, des cieux. Un oeil, des yeux.

28# Pluriel des noms en -ail

Règle 1 : Ils prennent s au pluriel.
Exemples : Un rail, des rails. Le détail, les détails.
Exceptions : Un bail, des baux. Un corail, des coraux. Un émail, des émaux. Un soupirail, des soupiraux. Un travail, des travaux. Un vantail, des vantaux. Un vitrail, des vitraux.

29# Pluriel des noms et des adjectifs en -al

Règle 1 : Ils forment leur pluriel en -aux .
Exemples : Un cheval de labour, des chevaux de labour. Le journal de midi, des journaux de midi. Un ordre spécial, des ordres spéciaux. Un lever matinal, des levers matinaux.
Exceptions : Un bal, des bals. Bancal : des tabourets bancals. Un carnaval, des carnavals. Fatal : des événements fatals. Un chacal, des chacals glacial : des vents glacials. Un festival, des festivals natal : les pays natals. Un récital, des récitals naval : des chantiers navals. Un régal, des régals.

30# Pluriel des noms en -au / -eau / -eu

Règle 1 : Ils prennent x au pluriel.
Exemples : Un étau, des étaux. Un bureau, des bureaux. Un enjeu, des enjeux. Un vœu, des vœux.
Exceptions : un bleu, des bleus. Un pneu, des pneus. 

31# Pluriel des noms en -ou

Règle 1 : Ils prennent s au pluriel.
Exemples : Un clou, des clous. Un trou, des trous.
Exceptions : Un bijou, des bijoux. Un caillou, des cailloux. Un chou, des choux. Un genou, des genoux. Un hibou, des hiboux. Un joujou, des joujoux. Un pou, des poux.

32# Féminin des adjectifs en -et

Règle 1 : Les adjectifs terminés par -et forment leur féminin en -ette
Exemples : Un directeur muet, une assemblée muette, un calcul net, une entrée nette, mon frère cadet, ma soeur cadette.
Exceptions : Un plaisir complet, une joie complète, un garçon discret, une fille discrète, un plan concret, une idée concrète, un ouvrier inquiet, une aide inquiète, un code secret, une sortie secrète.

33# Féminin des adjectifs en -ot

Règle 1 : les adjectifs terminés par -ot forment leur féminin en -otte
Exemples : Un air vieillot, une maison vieillotte, un garçon pâlot une fillette pâlotte.
Exceptions : Un discours idiot, une phrase idiote, un soldat manchot, une fille manchote, un moine dévot, une femme dévote.

34# Noms et adjectifs terminés par -el / -èle / -elle / -èle / -êle

Exemples de noms masculins en –el Un manuel, un duel, un miel, un pluriel, un ciel, un appel, etc.
Exceptions : Un polichinelle, un rebelle, un vermicelle, un violoncelle.
Exemples de noms en –èle : Un fidèle, un modèle, un zèle, une clientèle, un parallèle (géographie), une parallèle (géométrie), etc.
Exemples de noms féminins en –elle : Une pelle, une sauterelle, une sentinelle, une selle, etc.
Exception : La grêle.
Exemples d’adjectifs se terminant par –èle : Fidèle, modèle, parallèle, etc.
Deux adjectifs se terminent par –êle Frêle, grêle.

35# Noms terminés par -eur

Règle 1 : Ils s’écrivent presque tous –eur.
Exemples : Un malheur, la peur, une fleur, le coeur, etc.
Exceptions : La demeure. Une heure. Le beurre. Le babeurre (petit lait). Un leurre (attrape, tromperie). Un heurt.

36# Noms terminés par -euil / -ueil

Exemples de noms terminés par –euil : un écureuil, le seuil, le deuil, le treuil.
Règle 1 : après un g ou un c, -euil se transforme en –ueil
Exemples : l’orgueil, le cercueil, un écueil, l’accueil.

37# Noms terminés par le son /o/

Exemples de nom s’écrivant -eau : Un bateau, un château, un râteau, l’eau, l’anneau, le bouleau etc.
Exemples de noms terminés par -yau : Le boyau, le joyau, le noyau, le tuyau.
Exemples de noms terminés par -o : Bobo concerto halo loto studio cacao duo lavabo numéro trio casino écho lasso piano zero.
Exemples de noms terminés par -ot : Abricot chariot haricot maillot pot cachot escargot hublot matelot rabot cahot falot idiot mot abot cageot flot îlot paletot sanglot canot goulot javelot paquebot sot tricot trot.
Autres exemples : Étau badaud artichaut chaux galop préau crapaud saut taux dos réchaud repos

38# Noms terminés par -oir / -oire

Règle 1 : les noms masculins se terminent souvent par -oir.
Exemples : un comptoir, un manoir, un trottoir.
Règle 2 : Les noms féminins se terminent toujours par -oire.
Exemples : une poire, une armoire, la mémoire.
Exceptions pour certains noms masculins : un accessoire, un auditoire, un déboire, un interrogatoire, un laboratoire, un ivoire, un observatoire, un réfectoire, un répertoire, un territoire.
Règle 3 : Les noms masculins dérivés d’un verbe se terminent par -oir
Exemples : Un arrosoir, un bougeoir, un mouchoir. (arroser) (bouger) (moucher)

39# Terminaison des participes passés et des adjectifs

Règle 1 : on trouve la terminaison d’un participe passé ou d’un adjectif masculin singulier en le mettant au féminin.
Exemples : vert – verte ; grand – grande ; lu – lue ; pris – prise ; écrit – écrite ; vu – vue.
Exceptions : turc – turque ; grec – grecque ; laïc – laïque ; public – publique ; bénin – bénigne ; malin – maligne ; favori – favorite ; dissous – dissoute.

40# Verbes terminés par -é / -er / -ez ; -i / -is / -it ; -u / -us / -ut

Règle 1 : -i ou -u c’est le participe passé précédé de l’auxiliaire
Exemples : j’ai nourri, j’ai vu.
Règle 2 : -is ou -us c’est je ou tu sans auxiliaire.
Exemples : je nourris, tu vis, je reçus, tu ris.
Règle 3 : -it ou -ut c’est il sans auxiliaire.
Exemples : il nourrit, il vit, il reçut, il rit.
Règle 4 : Quand je peux remplacer par vendu j’écris -é :
Exemple : Il a mangé (Il a vendu).
Règle 5 : Quand je peux remplacer par vendre j’écris –er.
Exemple : il laissa tomber (Il laissa vendre).
Règle 6 : Quand je peux remplacer par vendez j’écris –ez.
Exemple : Vous dansez (Vous vendez). 

fonte: La Langue Française

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