quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Rússia perde grau de investimento
Agência S&P corta nota da Rússia e país perde grau de investimento
Folha SP
26 jan 2015
A agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) cortou nesta segunda-feira (26) a nota de crédito da Rússia para BB+, abaixo do grau de investimento (chancela de mercado seguro para se investir).
A S&P havia alertado no fim de dezembro que poderia tirar o grau de investimento da Rússia a partir de meados de janeiro, após rápida deterioração da flexibilização da política monetária do país e do enfraquecimento da economia.
Depois do rebaixamento, o rublo, moeda russa, caiu mais de 6,5% em relação ao dólar, recorde de baixa, com um dólar valendo 68,76 rublos. No fim do dia, um dólar fechou valendo 67,96 rublos.
A Rússia é o primeiro país emergente dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a perder o grau de investimento. O rebaixamento marca a primeira vez em mais de 10 anos que a dívida da Rússia fica abaixo do grau de investimento, o chamado "grau especulativo".
A S&P citou que espera que a economia russa cresça apenas 0,5% ao ano nos próximos três anos, abaixo dos 2,4% dos últimos quatro anos.
A Moody's e a Fitch, outras agências de classificação de risco, avaliam a Rússia como Baa3 e BBB- respectivamente, os níveis mais baixos nas escalas de grau de investimento.
Abaixo desses níveis, o país também entraria no chamado grau especulativo (que indica alta probabilidade de calote) também nessas agências.
CENÁRIO
A medida pode prejudicar não só a imagem da Rússia entre os investidores, mas também elevar seus custos de financiamento, já que muitos fundos têm regras que os impedem de comprar títulos não classificados como grau de investimento.
A economia da Rússia deve entrar em recessão neste ano, uma vez que as sanções do Ocidente por causa dos conflitos com a Ucrânia estimulam a fuga de capitais e a inflação.
Além disso, uma queda duradoura dos preços do petróleo prejudica as receitas de exportação da Rússia.
fonte: Folha de SP
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Análise: Mauro Vieira no Itamaraty
Ao se sentar na cadeira do Barão de Rio Branco, fundador da diplomacia do Brasil republicano, o embaixador Mauro Vieira enfrentará a agenda interna mais pesada para o Ministério das Relações Exteriores nos últimos 20 anos.
Habituado ao trabalho nos bastidores e à sombra das principais autoridades da casa, Vieira não encontrará maior desafio do que convencer a presidente Dilma Rousseff a observar o Itamaraty com apreço e a listar a política externa brasileira entre as prioridades de seu segundo mandato.
De seu gabinete, Vieira não desencadeará mudanças abruptas na política externa nem confrontos com seus pares no exterior ou na Esplanada. Nada será abandonado - como a política Sul-Sul - e tudo será considerado - como a retomada das relações entre Brasil e Estados Unidos -, avisam seus antigos colaboradores.
Dele não se ouvirá declarações agressivas nem manifestações de irritação ou atitudes revanchistas. A mudança, se houver, se dará em doses suaves.
O Itamaraty tradicionalmente reflete a personalidade do chanceler. Sob a liderança de Vieira, parecerá mergulhado em águas mornas, enquanto o novo ministro e seus principais auxiliares atuarão silenciosamente nos bastidores do governo e no exterior.
O Itamaraty tradicionalmente reflete a personalidade do chanceler. Sob a liderança de Vieira, parecerá mergulhado em águas mornas, enquanto o novo ministro e seus principais auxiliares atuarão silenciosamente nos bastidores do governo e no exterior.
Um velho observador de sua carreira o define como um "peixe de águas profundas".
Não à toa, Vieira escolheu dois colaboradores diretos de sua total confiança e de ampla aceitação pela casa. O embaixador Sérgio Danese, um dos mais experientes e preparados de sua geração, será o secretário-geral das Relações Exteriores - segundo cargo da hierarquia do Itamaraty.
Não à toa, Vieira escolheu dois colaboradores diretos de sua total confiança e de ampla aceitação pela casa. O embaixador Sérgio Danese, um dos mais experientes e preparados de sua geração, será o secretário-geral das Relações Exteriores - segundo cargo da hierarquia do Itamaraty.
O chefe de gabinete de Vieira será o embaixador Júlio Bitelli, que atuou na equipe que escrevia os discursos de Fernando Henrique Cardoso no Palácio do Planalto e, mais tarde, na de Marco Aurélio Garcia, assessor internacional de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff.
Danese e Bitelli trabalharam com Vieira na Embaixada do Brasil em Buenos Aires. Nos últimos anos, Danese conduzia a Subsecretaria das Comunidades Brasileiras no Exterior, e Bitelli era embaixador em Tunis (Tunísia). O trio terá a missão de recuperar o orçamento do Itamaraty neste período de ajuste nas contas públicas.
Danese e Bitelli trabalharam com Vieira na Embaixada do Brasil em Buenos Aires. Nos últimos anos, Danese conduzia a Subsecretaria das Comunidades Brasileiras no Exterior, e Bitelli era embaixador em Tunis (Tunísia). O trio terá a missão de recuperar o orçamento do Itamaraty neste período de ajuste nas contas públicas.
Celso Lafer, ex-chanceler de FHC e de Itamar Franco, sublinha ser Mauro Vieira um diplomata experiente, com bom conhecimento da casa, e ter vindo do comando das duas mais importantes embaixadas brasileiras - Buenos Aires, de 2004 a 2010, e Washington, de 2010 ao fim de 2014.
"Mauro conhece os ambientes político, social e econômico do País, o que é um ativo importante para o reposicionamento e a valorização do Itamaraty."
Surpresa
Dilma surpreendeu todos os implicados diretamente na escolha de seu chanceler em 31 de dezembro, véspera da posse de seu segundo mandato. O então ministro Luiz Alberto Figueiredo esperava permanecer no posto, mas foi frustrado apenas 30 minutos antes do anúncio oficial do nome de Vieira.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, contava com uma recondução à cadeira de Rio Branco, com as bênçãos de Lula, e não escondeu sua decepção na cerimônia de transmissão do cargo, no dia 2.
Mauro Vieira, por sua vez, aspirava o posto de Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais desde 2003, que não pretendia continuar no governo no segundo mandato de Dilma.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, contava com uma recondução à cadeira de Rio Branco, com as bênçãos de Lula, e não escondeu sua decepção na cerimônia de transmissão do cargo, no dia 2.
Mauro Vieira, por sua vez, aspirava o posto de Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais desde 2003, que não pretendia continuar no governo no segundo mandato de Dilma.
Ao ser chamado a Brasília, no dia 31, deduziu que sua missão seria acompanhar o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, representante de seu governo na posse. Mas foi nomeado chanceler.
A decisão de Dilma, na leitura de um embaixador experiente, revelou sua habilidade para descartar a sugestão do ex-presidente Lula sem desapontá-lo totalmente. Nem ao favorito do líder petista. Vieira é tido em alta conta por ambos. O chanceler é leal amigo de Amorim há mais de 30 anos.
A decisão de Dilma, na leitura de um embaixador experiente, revelou sua habilidade para descartar a sugestão do ex-presidente Lula sem desapontá-lo totalmente. Nem ao favorito do líder petista. Vieira é tido em alta conta por ambos. O chanceler é leal amigo de Amorim há mais de 30 anos.
Em 1985, quando foi designado secretário executivo adjunto do Ministério de Ciência e Tecnologia, Vieira resgatou Amorim do ostracismo ao sugerir seu nome ao então ministro da pasta, Renato Archer. Amorim assumiu o posto de secretário de Assuntos Internacionais, no qual se manteve até 1988.
Em 2003, ao ser nomeado chanceler pela segunda vez - a primeira fora com Itamar Franco -, Amorim designou Vieira como chefe de gabinete, mesmo depois de ele ter exercido a mesma função com os embaixadores Osmar Chohfi e Luiz Felipe Seixas Corrêa, os últimos secretários-gerais das Relações Exterior do governo FHC.
O ex-chanceler também foi o responsável pela nomeação de Vieira como embaixador em Buenos Aires - decisão avalizada por Lula. Ao ver abortado seu projeto de continuar no posto no primeiro mandato de Dilma, no fim de 2010, Amorim indicou Vieira para Washington.
Em 2003, ao ser nomeado chanceler pela segunda vez - a primeira fora com Itamar Franco -, Amorim designou Vieira como chefe de gabinete, mesmo depois de ele ter exercido a mesma função com os embaixadores Osmar Chohfi e Luiz Felipe Seixas Corrêa, os últimos secretários-gerais das Relações Exterior do governo FHC.
O ex-chanceler também foi o responsável pela nomeação de Vieira como embaixador em Buenos Aires - decisão avalizada por Lula. Ao ver abortado seu projeto de continuar no posto no primeiro mandato de Dilma, no fim de 2010, Amorim indicou Vieira para Washington.
O posto estaria vago com a designação do embaixador Antônio Patriota para o comando do Itamaraty. Na época, a permanência de Vieira na capital americana foi avaliada como temporária. Vieira e Patriota não tinham um convívio fácil. O embaixador, porém, assumiu essa posição estratégica por quatro anos.
Garcia ficou no governo e deverá manter sua influência na formulação de políticas para a América Latina. Mas caberá a Vieira conciliar a sobrevivência do Mercosul à necessidade, destacada por Dilma em seu discurso de posse, de ampliar a inserção comercial do Brasil.
Garcia ficou no governo e deverá manter sua influência na formulação de políticas para a América Latina. Mas caberá a Vieira conciliar a sobrevivência do Mercosul à necessidade, destacada por Dilma em seu discurso de posse, de ampliar a inserção comercial do Brasil.
Ele dificilmente se chocará com Garcia nessa tarefa. O assessor de Dilma foi uma das autoridades petistas cativadas pelo chanceler: era seu hóspede frequente quando embaixador na Argentina.
Tanto em Brasília como em Buenos Aires e em Washington, Vieira valeu-se do que mais soube fazer ao longo de sua carreira: cativar figuras relevantes para sua atuação e montar uma rede de contatos de primeira qualidade.Na capital argentina, tornou-se interlocutor frequente do casal Kirchner e dos governadores de províncias - todas visitadas por ele.
Tanto em Brasília como em Buenos Aires e em Washington, Vieira valeu-se do que mais soube fazer ao longo de sua carreira: cativar figuras relevantes para sua atuação e montar uma rede de contatos de primeira qualidade.Na capital argentina, tornou-se interlocutor frequente do casal Kirchner e dos governadores de províncias - todas visitadas por ele.
Em Washington, teve o mesmo cuidado de explorar os contatos com governadores estaduais e em circular pelo Capitólio.
Sua atuação nos EUA, porém, foi prejudicada pelo desinteresse da presidente no aprofundamento das relações bilaterais.
Sua atuação nos EUA, porém, foi prejudicada pelo desinteresse da presidente no aprofundamento das relações bilaterais.
"O desempenho de Mauro Vieira refletiu a política brasileira sobre os EUA, desinteressada em maior cooperação e em projetos conjuntos", afirmou Peter Hakim, presidente honorário do Diálogo Interamericano.
"É mais fácil ser um Rubens Barbosa no governo de FHC do que um Vieira no governo de Dilma", completou, referindo-se ao embaixador brasileiro em Washington entre 1999 e 2004, gestão que deu prioridade à política externa.
"É mais fácil ser um Rubens Barbosa no governo de FHC do que um Vieira no governo de Dilma", completou, referindo-se ao embaixador brasileiro em Washington entre 1999 e 2004, gestão que deu prioridade à política externa.
fonte: A Tarde
domingo, 25 de janeiro de 2015
Tips for studying smarter
Re-reading is inefficient. Here are 8 tips for studying smarter.
Vox
16 jan 2015
The way most students study makes no sense.
That's the conclusion of Washington University in St. Louis psychologists Henry Roediger and Mark McDaniel — who've spent a combined 80 years studying learning and memory, and recently distilled their findings with novelist Peter Brown in the book Make It Stick: The Science of Successful Learning.
The majority of students study by re-reading notes and textbooks — but the psychologists' research, both in lab experiments and of actual students in classes, shows this is a terrible way to learn material.
Using active learning strategies — like flashcards, diagramming, and quizzing yourself — is much more effective, as is spacing out studying over time and mixing different topics together.
McDaniel spoke with me about the eight key tips he'd share with students and teachers from his body of research.
1) Don't just re-read your notes and readings
"We know from surveys that a majority of students, when they study, they typically re-read assignments and notes. Most students say this is their number one go-to strategy."
"We know, however, from a lot of research, that this kind of repetitive recycling of information is not an especially good way to learn or create more permanent memories.
Our studies of Washington University students, for instance, show that when they re-read a textbook chapter, they have absolutely no improvement in learning over those who just read it once.
"On your first reading of something, you extract a lot of understanding. But when you do the second reading, you read with a sense of 'I know this, I know this.' So basically, you're not processing it deeply, or picking more out of it.
Often, the re-reading is cursory — and it's insidious, because this gives you the illusion that you know the material very well, when in fact there are gaps."
2) Ask yourself lots of questions
"One good technique to use instead is to read once, then quiz yourself, either using questions at the back of a textbook chapter, or making up your own questions. Retrieving that information is what actually produces more robust learning and memory.
"And even when you can't retrieve it — when you get the questions wrong — it gives you an accurate diagnostic on what you don't know, and this tells you what you should go back and study. This helps guide your studying more effectively.
"Asking questions also helps you understand more deeply. Say you're learning about world history, and how ancient Rome and Greece were trading partners. Stop and ask yourself why they became trading partners.
Why did they become shipbuilders, and learn to navigate the seas? It doesn't always have to be why — you can ask how, or what.
"In asking these questions, you're trying to explain, and in doing this, you create a better understanding, which leads to better memory and learning. So instead of just reading and skimming, stop and ask yourself things to make yourself understand the material."
3) Connect new information to something you already know
"Another strategy is, during a second reading, to try relating the principles in the text to something you already know about. Relate new information to prior information for better learning.
"One example is if you were learning about how the neuron transmits electricity. One of the things we know if that if you have a fatty sheath surround the neuron, called a myelin sheath, it helps the neuron transmit electricity more quickly.
"So you could liken this, say, to water running through a hose. The water runs quickly through it, but if you puncture the hose, it's going to leak, and you won't get the same flow.
And that's essentially what happens when we age — the myelin sheaths break down, and transmissions become slower."
4) Draw out the information in a visual form
"A great strategy is making diagrams, or visual models, or flowcharts. In a beginning psychology course, you could diagram the flow of classical conditioning.
Sure, you can read about classical conditioning, but to truly understand it and be able to write down and describe the different aspects of it on a test later on — condition, stimulus, and so on — it's a good idea to see if you can put it in a flowchart.
"Anything that creates active learning — generating understanding on your own — is very effective in retention. It basically means the learner needs to become more involved and more engaged, and less passive."
5) Use flashcards
"Flashcards are another good way of doing this. And one key to using them is actually re-testing yourself on the ones you got right.
"A lot of students will answer the question on a flashcard, and take it out of the deck if they get it right. But it turns out this isn't a good idea — repeating the act of memory retrieval is important.
Studies show that keeping the correct item in the deck and encountering it again is useful. You might want to practice the incorrect items a little more, but repeated exposure to the ones you get right is important too.
"It's not that repetition as a whole is bad. It's that mindless repetition is bad."
6) Don't cram — space out your studying
"A lot of students cram — they wait until the last minute, then in one evening, they repeat the information again and again. But research shows this isn't good for long term memory. It may allow you to do okay on that test the next day, but then on the final, you won't retain as much information, and then the next year, when you need the information for the next level course, it won't be there.
"This often happens in statistics. Students come back for the next year, and it seems like they've forgotten everything, because they crammed for their tests.
"The better idea is to space repetition. Practice a little bit one day, then put your flashcards away, then take them out the next day, then two days later. Study after study shows that spacing is really important."
7) Teachers should space out and mix up their lessons too
"Our book also has information for teachers. And our educational system tends to promote massed presentation of information as well.
"In a typical college course, you cover one topic one day, then on the second day, another topic, then on the third day, another topic. This is massed presentation. You never go back and recycle or reconsider the material.
"But the key, for teachers, is to put the material back in front of a student days or weeks later. There are several ways they can do this. Here at Washington University, there are some instructors who give weekly quizzes, and used to just put material from that week's classes on the quiz.
Now, they're bringing back more material from two to three weeks ago. One psychology lecturer explicitly takes time, during each lecture, to bring back material from days or weeks beforehand.
"This can be done in homework too. It's typical, in statistics courses, to give homework in which all of the problems are all in the same category. After correlations are taught, a student's homework, say, is problem after problem on correlation.
Then the next week, T tests are taught, and all the problems are on T tests. But we've found that sprinkling in questions on stuff that was covered two or three weeks ago is really good for retention.
"And this can be built into the content of lessons themselves. Let's say you're taking an art history class. When I took it, I learned about Gauguin, then I saw lots of his paintings, then I moved on to Matisse, and saw lots of paintings by him. Students and instructors both think that this is a good way of learning the painting styles of these different artists.
"But experimental studies show that's not the case at all. It's better to give students an example of one artist, then move to another, then another, then recycle back around.
That interspersing, or mixing, produces much better learning that can be transferred to paintings you haven't seen — letting students accurately identify the creators of paintings, say, on a test.
"And this works for all sorts of problems. Let's go back to statistics. In upper level classes, and the real world, you're not going to be told what sort of statistical problem you're encountering — you're going to have to figure out the method you need to use.
And you can't learn how to do that unless you have experience dealing with a mix of different types of problems, and diagnosing which requires which type of approach."
8) There's no such thing as a "math person"
"There's some really interesting work by Carol Dweck, at Stanford. She's shown that students tend to have one of two mindsets about learning.
"One is a fixed learning model. It says, 'I have a certain amount of talent for this topic — say, chemistry or physics — and I'll do well until I hit that limit. Past that, it's too hard for me, and I'm not going to do well.'
The other mindset is a growth mindset. It says that learning involves using effective strategies, putting aside time to do the work, and engaging in the process, all of which help you gradually increase your capacity for a topic.
"It turns out that the mindsets predict how well students end up doing. Students with growth mindsets tend to stick with it, tend to persevere in the face of difficulty, and tend to be successful in challenging classes. Students with the fixed mindset tend not to.
"So for teachers, the lesson is that if you can talk to students and suggest that a growth mindset really is the more accurate model — and it is — then students tend to be more open to trying new strategies, and sticking with the course, and working in ways that are going to promote learning.
Ability, intelligence, and learning have to do with how you approach it — working smarter, we like to say."
fonte: Vox
sábado, 24 de janeiro de 2015
Itamaraty in the Red
Brazilian Diplomats Complain They Can't Pay Their Bills Abroad
Folha de SP
22 jan 2015
Brazilian diplomats in Tokyo, Lisbon, Guyana, the United States and Benin have sent telegrams to the Ministry of External Relations in the last few days warning that their embassies are at risk of having their electricity cut off due to late payment.
They also complained of not having sufficient resources to buy paper and other materials, or to pay for heating, internet and other services.
The Brazilian embassy in Benin (West Africa) has just US$83 in its account and has had its electricity supply cut and its generator turned off.
In the official residence, the diplomat is currently using candles and torches.
The complaints were made in a telegram sent from Cotonou on Tuesday (20) by the diplomat João Carlos Falzeta Zanini, some of the contents of which were leaked by the civil servants union at the Ministry.
"It's impossible for the Ministry to maintain its current external presence with the successive cuts that the government has been making to its budget," Zanini said to Folha.
The share of the Ministry of External Relations in the executive budget fell by nearly half from 2003 to 2014 - from 0.5% to 0.27%.
"After the embassy's power was cut, I paid November's bill with my own funds," Zanini wrote in the telegram.
On Wednesday (21), Marco Farani, Brazilian consular-general in Tokyo, informed the Ministry: "All the service and maintenance bills from December 2014 have still yet to be paid."
Electricity in the residence of the ambassador in Lisbon, Mario Vilalva, was also due to be cut. However, "the embassy got in touch with the office of the president of EDP [the local electricity company] and managed to delay the payment."
In the Brazilian consulate in Hartford, Connecticut, the consular-general Cézar Amaral complained: "the internet, telephone, cable TV and burglar alarm were all cut nearly forty days ago."
According to the Ministry, "funds for the maintenance of our presence abroad in December were made available today."
fonte: Folha de SP
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Discurso de posse de Mauro Vieira no MRE
Brasília, 2 de janeiro de 2015
Foi com profunda honra que recebi o convite da Senhora Presidenta da República, Dilma Rousseff, para assumir o cargo de Ministro de Estado das Relações Exteriores. O seu mandato popular que se renova confere-lhe força moral e liderança para conduzir-nos no caminho da prosperidade e da felicidade, sentido maior do projeto nacional brasileiro.
A ela expresso a minha gratidão pela confiança que esse gesto representa, pela honra que me confere de estar ao seu lado nessa tarefa maior. E afirmo o meu compromisso de trabalhar intensamente para corresponder à confiança em mim depositada.
A exemplo das funções que desempenhei anteriormente na Secretaria de Estado e no Exterior, aceitei este desafio com encantamento e grande sentido de responsabilidade e lealdade à Presidenta, consciente do que representa na vida de um veterano servidor do Itamaraty e do Estado brasileiro sentar-se na cadeira do Barão do Rio Branco.
Compartilho esse sentido de dever a serviço da Nação com todos os meus colegas desta Casa, diplomatas e funcionários integrantes das carreiras do Itamaraty, a quem anima sempre a divisa do Barão, “Ubique Patriae memor” – "em toda parte, a lembrança da Pátria".
Assumo esse desafio com imensa determinação para executar as diretrizes da Política Externa determinadas pela Senhora Presidenta da República.
Vou amparar-me nas melhores tradições desta Casa, no apoio e no engajamento de todos os seus funcionários, no patrimônio diplomático que já construímos e na memória que dele guardamos - no projeto permanente, enfim, que sempre animou a diplomacia brasileira: definir e projetar no mundo a identidade do Brasil, identificar e defender os interesses do País em meio a um universo crescente de oportunidades, desafios e riscos.
Tenho o privilégio de suceder o Embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, amigo querido, cujas qualidades humanas, talento e experiência enriqueceram a função de Chanceler e serão fundamentais para o exercício da nova e alta função que lhe será confiada pela Senhora Presidenta da República.
Sob a condução do Embaixador Figueiredo, o Itamaraty continuou a ser instrumento para que o Brasil aprofunde sua inserção internacional como protagonista nas mais distintas áreas temáticas, sempre em harmonia com a nossa identidade sul-americana, o multilateralismo e a prevalência do direito internacional.
Conto, caro Figueiredo, com seus conselhos ao longo do trajeto que hoje se inicia e desejo-lhe muitas felicidades e realizações na nova etapa que se inicia em sua vida pessoal e profissional.
Quero dizer uma palavra de agradecimento também ao Secretário-Geral, Embaixador Eduardo dos Santos, contemporâneo dos bancos do Instituto Rio Branco e amigo querido desde sempre, cuja experiência e sabedoria tanto têm ajudado na condução dos assuntos desta Casa.
Senhoras e Senhores,
Defino-me essencialmente como um profissional da diplomacia.
Vejo os Chefes da Casa e as novas gerações hoje aqui reunidas, e identifico-me com cada um dos meus colegas. Ao longo dos meus 40 anos de carreira diplomática, senti-me sempre inspirado pelo exemplo das gerações anteriores que construíram esta instituição, patrimônio nacional, reconhecida como uma das melhores e mais profissionais Chancelarias do mundo, cuja alma se constitui de carreiras de Estado solidamente ancoradas na experiência e no ideal do constante aprimoramento profissional.
Em diferentes momentos e funções, tive a felicidade de trabalhar com alguns dos mais destacados diplomatas brasileiros das últimas décadas, entre os quais, pela proximidade que mantivemos e a intensidade do que com eles compartilhei, quero destacar Celso Amorim, Samuel Pinheiro Guimarães e Luiz Felipe de Seixas Corrêa.
Com todos eles aprendi a admirar a maneira pela qual expressam seu compromisso inalienável com o Brasil, conduzindo o Itamaraty na função de Estado que esta Casa exerce desde a sua criação: identificar, recolher, sintetizar, interpretar, promover e proteger as mais altas e legítimas aspirações e interesses nacionais, em permanente interação com o mundo exterior.
Também tive o privilégio de trabalhar fora do Itamaraty, sob a liderança do saudoso Ministro Renato Archer, que tanto me ensinou sobre o nosso país, no momento da criação do Ministério da Ciência e Tecnologia, em 1985.
Mesmo em meio a dificuldades e frustrações, o trabalho cotidiano de todos nós, no Brasil e no exterior, jamais deixou de ter o sentido último que nos fez optar por uma profissão singular, que nos movimenta constantemente pelas paisagens do mundo – contribuir, pela melhor articulação do País com a sua região e o mundo, para engrandecer a Nação, para tornar o Brasil real cada vez mais parecido com o país sonhado por nós.
Somos herdeiros orgulhosos daqueles que ajudaram a fundar a nossa soberania, a consolidar a nossa Independência, a definir o nosso território e a projetar cada vez mais a nossa presença no mundo.
Orgulhamo-nos de ser os instrumentos da ação internacional de um grande país que encara o mundo e seus parceiros com uma visão de cooperação, de ajuda recíproca, de compromisso com o desenvolvimento social e humano e, portanto, de compromisso com o aprimoramento das instituições da governança global e regional no melhor interesse dos povos.
Senhoras e Senhores, meus colegas,
Em seu discurso de posse perante o Congresso Nacional, ontem, a Senhora Presidenta traçou as linhas gerais da política externa que deseja ver executada em seu segundo mandato.
Mais que isso, a Presidenta traçou as linhas gerais das políticas públicas que pretende desenvolver, deixando claro para a diplomacia brasileira que papel deverá desempenhar para coadjuvar os esforços do Governo no plano interno, para fazer das relações internacionais do Brasil um instrumento de apoio e impulso a essas políticas, a começar pela política macroeconômica.
É um discurso que valoriza a agenda internacional do Brasil e a encara com sentido de pragmatismo e de projeto nacional. Ele será o nosso plano de trabalho, a partir do qual consolidaremos ou alteraremos estratégias de atuação a fim de atuar em plena sintonia com os objetivos do Governo.
Essa agenda internacional impõe hoje ao Brasil grandes desafios. Devemos enfrentá-los com determinação, com criatividade e, sobretudo, com a consciência plena da nossa identidade de nação-continente e de país sul-americano, com uma história de dedicação à paz e ao desenvolvimento econômico e social em todo o mundo – uma história da qual podemos nos orgulhar cada vez mais e de que o Itamaraty sente-se guardião.
Os Governos do Presidente Lula e da Presidenta Dilma Rousseff têm sido fundamentais na reafirmação dessa identidade e do próprio do Brasil, dessa aspiração de sermos grandes, respeitados, influentes, sem perder de vista, jamais, a visão do outro, única forma de agir com equilíbrio e sabedoria diante dos desafios.
As relações exteriores constituem um campo fundamental para alcançar o desenvolvimento nacional entendido no sentido mais amplo, o sentido que lhe dá a Presidenta Dilma Rousseff, um conceito onde se conjuga o crescimento econômico, a justiça social, o respeito aos direitos humanos, o acesso à educação e aos serviços básicos, o direito ao trabalho digno, em suma: a participação de todos os brasileiros na tarefa de construir esta Nação e nos frutos dessa tarefa comum.
A inter-relação entre os assuntos internos e os internacionais é cada vez maior. O mundo globalizado diluiu as fronteiras entre a política externa em sua concepção clássica e as outras esferas da ação estatal, criando uma interconexão entre as dimensões doméstica e internacional.
Em cada grande tema da política externa, administrar essa interconexão não depende apenas do Itamaraty. Mas cabe fundamentalmente ao Itamaraty operar em sintonia com as diferentes áreas do Governo, gerando as sinergias que reforçarão a ação e a posição negociadora do Brasil no mundo.
O Itamaraty tem papéis muito claramente definidos no âmbito do Governo e perante a sociedade brasileira. Como fazem todas as diplomacias no mundo, somos a primeira linha de representação e de negociação do país lá fora.
Temos também uma vocação especial para ajudar a sociedade e os agentes econômicos e sociais brasileiros a melhor compreender o mundo, nossos interesses e a própria agenda diplomática brasileira. São, sem dúvida, tarefas extremamente complexas. A elas esta Casa tem-se dedicado historicamente, adaptando-se aos novos desafios quando foi necessário. Assim continuaremos a operar.
O apelo por uma sociedade mundial mais justa e coesa, menos hierárquica, corresponde à luta do Brasil e de tantas nações por criar, dentro de suas próprias fronteiras, uma sociedade democrática e participativa.
Esse sempre foi e continuará sendo o sentido do engajamento do Brasil para ajudar na busca de uma fórmula que viabilize a reforma do Conselho de Segurança, de modo a torná-lo mais representativo e legítimo e, portanto, mais eficiente.
De fato, as vitórias que o Brasil tem obtido, internamente, nos campos da igualdade e da inclusão social, credenciam-nos ainda mais a propugnar por esses mesmos valores no plano internacional.
A consolidação desses avanços fortalece o poder suave do Brasil, que se manifesta crescentemente por meio da cooperação com países amigos. A cooperação internacional constitui um instrumento único que nos permite, a um só tempo, compartilhar experiências inovadoras e incorporar e divulgar o desenvolvimento técnico e tecnológico dos setores produtivo e científico brasileiros.
Fortalecer a área da cooperação internacional como instrumento da política externa brasileira e, portanto, do desenvolvimento tecnológico e econômico do país constitui tarefa central, a exigir do Itamaraty pleno engajamento.
A agenda que nos espera em 2015 e nos próximos anos é ampla e promissora, como indicou a Senhora Presidenta em seu discurso de posse.
De acordo com nossa tradicional linha de ação, a um tempo regional e universalista, trataremos de consolidar a América do Sul como espaço de integração em todos os âmbitos e ampliar esforços no mesmo sentido com o restante da região; os laços com o mundo desenvolvido – Estados Unidos, União Européia e Japão; as relações com os BRICS e com os países emergentes; com nossos irmãos da África e do Oriente Médio, em especial com os países de língua portuguesa; com todos os membros da comunidade internacional. Continuaremos atuando com grande engajamento nas Nações Unidas, na OMC, no G-20, nas negociações sobre o Clima e sobre a governança da Internet, entre tantas outras frentes.
Atuaremos serenamente em todas as frentes novas e tradicionais da diplomacia brasileira. Seguiremos um princípio básico, o de que nossos interesses são geográfica e tematicamente universais e, portanto, não apresentam contradições entre si, nem aceitam exclusivismos.
Não há, para o Brasil, dicotomias nem contradições de interesses nas nossas relações com os países desenvolvidos, emergentes ou em desenvolvimento, como não há contradições nem dicotomias em perseguirmos uma ampla agenda econômica, social, humanitária e de direitos humanos nos planos multilateral e regional.
Senhoras e Senhores, caros colegas,
É preciso que a agenda comercial externa reflita essa realidade. Redobraremos esforços na área do comércio internacional, buscando desenvolver ou aprimorar as relações com os mercados externos – todos os mercados externos.
Assim, uma linha mestra da atuação do Itamaraty no segundo mandato da Presidenta Dilma Rousseff será colaborar intensamente para abrir, ampliar ou consolidar o acesso mais desimpedido possível do Brasil a todos os mercados do mundo, promovendo e defendendo o setor produtivo brasileiro e coadjuvando suas iniciativas e ajudando, onde for possível, a captar investimentos.
Ao olhar para o mundo, o Itamaraty vê antes de tudo os cidadãos brasileiros. Cabe a ele zelar pelo bem-estar de nossos nacionais que estão no exterior, em caráter permanente ou temporário.
Vou empenhar-me para que a política consular brasileira receba recursos humanos e materiais para responder adequadamente à crescente demanda por serviços e assistência, decorrente do aumento significativo do número de brasileiros que vivem no exterior ou ali circulam a turismo, trabalho, estudo e tantas outras razões.
Meu objetivo é trabalhar intensamente para que o Governo brasileiro ofereça um serviço consular de qualidade cada vez melhor para os seus cidadãos no exterior.
Assim como no cenário comercial e na área consular e de brasileiros no exterior, teremos projetos e propostas construtivas em todas as demais áreas de atuação da diplomacia.
O Brasil continuará a exercer seu papel de ator global, pois esse papel corresponde à sua realidade e às aspirações profundas do seu povo. E o Itamaraty continuará contribuindo para articular os múltiplos vetores de nossa inserção internacional que recaem sob a sua responsabilidade.
Faremos isso em coordenação com todos os órgãos de Governo e em consulta com o Congresso, a sociedade civil e os agentes econômicos. E saberemos sempre informar da nossa ação e prestar contas do que fazemos.
Caros colegas, Senhoras e Senhores,
Para bem exercer sua vocação e manter-se habilitado a operar num mundo em veloz transformação, o Itamaraty necessita constantemente adaptar sua organização interna.
Quero afirmar aqui meu compromisso com o aprimoramento e modernização dos métodos de trabalho do Itamaraty, com o fortalecimento e o aprimoramento da Carreira Diplomática e das demais carreiras do Serviço Exterior.
Juntos, procuraremos soluções práticas para os problemas que são específicos do Serviço Exterior em razão da sua natureza única dentro do Serviço Público.
As questões centrais de seleção, formação, progressão funcional, remuneração, circulação entre postos e aperfeiçoamento profissional ao longo da carreira, precisam ser enfrentadas, à luz dos objetivos e do alcance da política externa, com o propósito de preservar e valorizar o extraordinário capital humano do Ministério e dele extrair o melhor rendimento para o conjunto da sociedade.
Nessa tarefa, em consulta sempre com a Casa, contaremos também com as ideias que foram reunidas em ampla consulta promovida pelo Ministro Figueiredo.
Darei especial atenção aos anseios dos colegas mais jovens, cuja dedicação entusiasmada sempre foi um dos esteios fundamentais do Itamaraty e sem a qual não teríamos a força de trabalho e o espírito de renovação que nos distingue.
Renovar a instituição é fortalecê-la. E não há renovação possível sem o aporte criativo das novas gerações, que suprem, com o seu entusiasmo e engajamento, o que o aprendizado da experiência ainda não lhes tenha ensinado.
Quero transmitir uma palavra especial aos colegas do Serviço Exterior que se encontram por todo o mundo, nas trincheiras da nossa diplomacia, muitas vezes sob a pressão de imensas dificuldades e sentindo-se distantes.
Buscarei apoiá-los em tudo o que estiver ao meu alcance para que possam enfrentar os permanentes desafios materiais que vivem os Postos no exterior.
Nossa rede, como todos sabem, expandiu-se de forma sem precedentes, e constitui um extraordinário instrumento de promoção dos interesses nacionais que precisamos gerir.
Estaremos atentos às necessidades de cada posto, às suas prioridades de atuação, às instruções que devem receber, ao papel insubstituível de cada Embaixada, Missão ou Consulado na estratégia externa que o Brasil deve seguir.
Terei sempre em mente que não basta estarmos presentes no mundo, é preciso sermos atuantes. O valioso simbolismo da presença não pode substituir uma diplomacia de resultados, e resultados, que se medem com números, se obtêm com consciência da missão, com ação, com engajamento, com meios, enfim.
Os desafios que a Instituição enfrenta em seu funcionamento não são novos, e não são, no Brasil ou no mundo, exclusivos do Itamaraty. São comuns a muitas das grandes chancelarias, que como a nossa buscam adaptar-se às grandes transformações em curso e servir de forma pragmática aos interesses nacionais.
Para fazer face a essas mudanças, contamos com recursos que são finitos. Precisamos, portanto, concentrar nossos recursos, nossa força de trabalho, onde ela é mais necessária em cada momento, e para tanto precisamos de flexibilidade, agilidade, versatilidade.
Tenho certeza de que nosso recurso mais precioso, o empenho e dedicação de todos os funcionários, não faltará. Trabalharei para que esse patrimônio humano insubstituível seja em todos os momentos valorizado e incentivado, em todos os níveis funcionais, em todas as unidades, em todos os Postos.
Trabalharei de forma incessante, sob a orientação da Senhora Presidenta da República, para dotar o Ministério das Relações Exteriores, tanto a Secretaria de Estado quanto os Postos no Exterior, dos meios necessários à sua missão.
Para que a nossa presença no mundo, hoje universal, se faça mais atuante, produzindo mais resultados concretos para o País.
Ao aceitar o seu honroso convite, recebi da Presidenta Dilma Rousseff, pessoalmente, a garantia de seu total apoio. Esse engajamento da Chefe de Estado deve tranqüilizar-nos e ajudar-nos a encarar com determinação as tarefas que nos aguardam.
Também convoquei para essa tarefa, na condição de meu Secretário-Geral, o Embaixador Sérgio França Danese, atual Subsecretário-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior.
O Embaixador Danese, amigo de muitos anos, foi meu colega em quatro diferentes postos no exterior e no Brasil, e conhece bem o meu pensamento e minha forma de atuar. Estou seguro de que a Casa o acolherá nessa função com plena compreensão do significado da minha escolha.
Caros colegas, Senhoras e Senhores,
É para mim uma imensa responsabilidade e um honroso privilégio assumir hoje a direção desta grande instituição, à qual já dediquei dois terços da minha vida. Para estar à altura desse desafio, conto com todos e cada um dos funcionários desta Casa, cujo espírito público e dedicação ao Brasil se tem comprovado ao longo da História.
E, para que possamos todos continuar a trabalhar em harmonia e com pleno sentido de realização pessoal e profissional, quero que contem comigo, sempre.
Muito obrigado.
fonte: Itamaraty
Assinar:
Postagens (Atom)